Orlene ganhou força neste domingo (2/10) tornando-se furacão categoria 4 em seu caminho para a costa mexicana do Pacífico, onde está previsto que toque o solo na segunda-feira a noite, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
"O furacão Orlene de categoria 4 extremamente perigoso continua para o norte", disse o NHC em seu relatório das 09h00 (horário de Brasília). A essa hora o furacão estava a 170 quilômetros ao sudoeste de Cabo Corrientes, no estado de Jalisco (oeste), e a 250 quilômetros ao sul das Ilhas Marias.
Na trajetória prevista pelo NHC, "o centro de Orlene deve passar perto ou sobre as Ilhas Marias (do estado de Nayarit) esta noite ou segunda-feira pela manhã e chegar à costa do México continental na segunda-feira a noite", acrescentou o NHC.
Por sua vez, a mexicana Comissão Nacional de Água estimou que o meteoro perderá força e tocará solo na terça-feira como furacão de categoria 1 ou 2.
O NHC alertou para "impactos significativos do vento de maré de tempestade" na provável área de impacto.
"Suas faixas de nuvens causarão chuvas intensas e torrenciais (de 150 a 250 mm) nas áreas de Nayarit (à qual pertencem às Ilhas Marías) e Jalisco; muito fortes (de 75 a 150 mm) em Colima (oeste) e Sinaloa (noroeste)", relatou Conagua.
Sua circulação gerará rajadas de vento de 90 a 110 km/h e ondas de 3 a 5 metros de altura nas costas de Nayarit e Jalisco, acrescentou Conagua, instando os habitantes das áreas de risco a se abrigarem em abrigos temporários.
A secretaria da Marinha, por sua vez, fechou os portos de Nayarit e Jalisco.
As autoridades continuam vigilantes sobre o desenvolvimento do meteoro para avaliar a evacuação de turistas de resorts mexicanos para abrigos temporários, informou à imprensa Víctor Hugo Roldán, diretor da Defesa Civil de Jalisco.
O México sofre todo ano o embate de ciclones tropicais tanto em sua costa do Pacífico como do Atlântico, geralmente entre maio e novembro.
Em outubro de 1997, o furacão Paulina atingiu a costa do Pacífico mexicano como furacão de categoria 4 deixando mais de 200 mortos.
Fonte: correiobraziliense
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