22 de Novembro de 2024

Suspeito no caso Maddie McCann foi acusado de 5 novos crimes sexuais


crédito: Handout / ITALIAN CARABINIERI PRESS OFFICE / AFP

Berlim, Alemanha- Um alemão de 45 anos, suspeito do assassinato da menina britânica Madeleine "Maddie" McCann, foi acusado na Alemanha por cinco novos crimes sexuais supostamente cometidos entre 2000 e 2017 em Portugal, anunciou nesta terça-feira o Ministério Público de Brunswick.

O suspeito, detido na Alemanha, foi acusado de três estupros e dois abusos sexuais contra menores, segundo o MP em comunicado.

O homem preso em Kiel (Alemanha) foi identificado por investigadores alemães em 2020 como o principal suspeito do assassinato da menina britânica.

Mas as investigações continuam e o MP alemão ainda não o acusou pelo assassinado de McCann, que desapareceu em 3 de maio de 2007 pouco antes de seu aniversário de quatro anos na Praia da Luz, no sul de Portugal, onde sua família passava as férias.

O suspeito é um criminoso sexual reincidente que foi condenado por outros abusos sexuais de crianças, recorda o MP, especificando que está atualmente preso cumprindo uma pena de sete anos por outro estupro cometido em Portugal em 2005.

As novas acusações incluem o estupro de uma mulher de entre 70 e 80 anos cometido entre 2000 e 2006, e que ele também filmou.

A vítima, agredida em sua casa de veraneio, também foi espancada.

Ele também é acusado de ter amarrado uma adolescente alemã de 14 anos, chicoteando-a e forçando-a a fazer sexo oral nele, filmando a sequência, ato supostamente cometido na mesma época.

A terceira acusação é pelo estupro de uma jovem irlandesa na Praia da Rocha, depois de entrar sorrateiramente na sua casa pela varanda, e as duas últimas acusações, por agressão sexual a duas menores, uma alemã de 10 anos e uma portuguesa de 11 anos em 2007 e 2017, respetivamente.

"Meus colegas trabalham principalmente nos outros casos para poder encerrá-los em um futuro próximo" e assim poder se concentrar "exclusivamente no de Maddie", disse à AFP Hans Christian Wolters, porta-voz da promotoria de Brunswick.

Fonte: correiobraziliense

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