Membros de várias organizações não governamentais fizeram um jogo simbólico nesta terça-feira em frente ao museu da Fifa em Zurique para defender os direitos da comunidade LGBT+ na Copa do Mundo, que começa no dia 20 de novembro no Catar, onde a homossexualidade é ilegal.
Estas ONGs - All Out, Pink Cross, a Organização Suíça de Lésbicas (LOS) e Transgender Network Switzerland (TGNS) — montaram durante meia hora um jogo de futebol que colocou falsos representantes da Fifa e do Catar contra a comunidade LGBT+.
"Com esta ação incentivamos as seleções de futebol, os jogadores e os patrocinadores a mostrarem seu apoio e compromisso com os direitos das pessoas LGBT+ no Catar", declarou Justin Lessner, diretor de campanha da All Out.
Duas mulheres se beijam ao lado de um quadro durante uma ação simbólica de associações LGBT+ em frente ao museu da FIFA em Zurique, em 8 de novembro de 2022, para chamar a FIFA para defender os direitos da comunidade LGBT+ antes da Copa do Mundo FIFA 2022 do Catar que começará em 20 de novembro.
Fabrice COFFRINI / AFP
Duas mulheres se beijam ao lado de um quadro durante uma ação simbólica de associações LGBT+ em frente ao museu da FIFA em Zurique, em 8 de novembro de 2022, para chamar a FIFA para defender os direitos da comunidade LGBT+ antes da Copa do Mundo FIFA 2022 do Catar que começará em 20 de novembro
Fabrice COFFRINI / AFP
Dois homens se beijam ao lado de um gol durante uma ação simbólica de associações LGBT+ em frente ao museu da FIFA em Zurique, em 8 de novembro de 2022, para chamar a FIFA para defender os direitos da comunidade LGBT+ antes da Copa do Mundo FIFA 2022 do Catar que começará em 20 de novembro.
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Ativistas jogam futebol durante uma ação simbólica de associações LGBT+ em frente ao museu da FIFA em Zurique, em 8 de novembro de 2022, para chamar a FIFA para defender os direitos da comunidade LGBT+ antes da Copa do Mundo FIFA 2022 do Catar, que começará em 20 de novembro.
Fabrice COFFRINI / AFP
A pessoa que representava a Fifa usava uma camisa da entidade, enquanto o falso representante do Catar jogou vestido de policial. Os dois estavam acorrentados em seu gol para evitar que a equipe que representava a comunidade LGBT+ marcasse.
Em uma carta revelada no dia 4 de novembro pela Sky News, os dirigentes da Fifa pediram às 32 seleções participantes do Mundial do Catar que "se concentrem no futebol" e deixem de lado as controvérsias em torno do país sede do torneio.
"Essas declarações são horríveis", lamentou a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, também responsável pelos Esportes, em uma entrevista coletiva afirmando que mantém a confiança nas garantias de segurança para os torcedores na Copa do Mundo apresentadas pelo primeiro-ministro do Catar durante uma recente viagem ao país.
A homossexualidade é ilegal no pequeno emirado do Golfo. Capitães de seleções europeias como Inglaterra, França e Alemanha usarão braçadeiras com as cores do arco-íris e a mensagem 'One Love', em uma campanha contra a discriminação.
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