20 de Setembro de 2024

Que líderes estrangeiros estarão na posse de Lula?


crédito: Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação

De embaixadores a presidentes, cerca de 120 países estarão representados na posse do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo informações divulgadas pela equipe do petista.

Ao menos 65 delegações estrangeiras compostas por chefes e vices-chefes de Estado, de Governo e de Poder, além de ministros de negócios estrangeiros e enviados especiais, já confirmaram presença.

Serão pelo menos 19 chefes de Estado, quatro primeiros-ministros e uma primeira-dama, além de vice-presidentes, ministros de Estado, chefes de missões diplomáticas e representantes de organizações internacionais, entre outros.

Especula-se se o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, ou alguma delegação enviada por ele compareceria à posse. Uma portaria de 2019, editada na gestão de Jair Bolsonaro, vetava a presença do governante venezuelano em solo brasileiro, o impediria a presença dele na cerimônia. A portaria, no entanto, foi revogada pelo atual governo, a pedido do governo de transição, no dia 29 de dezembro.

A vinda de Maduro ou de integrantes do governo venezuelano não havia sido confirmada até a publicação desta reportagem.

Até o momento, estão confirmados na posse os presidentes de: Portugal, Argentina, Alemanha, Colômbia, Uruguai, Equador, Espanha, Bolívia, Chile, Paraguai, Guiana, Suriname, Honduras, Togo, Peru, Guiné Bissau, Timor Leste, Cabo Verde, Zimbábue e Angola.

Os primeiros-ministros do Marrocos, Mali, República da Guiné e São Vicente e Granadinas também estão na lista. Além disso, a primeira-dama do México, Beatriz Gutiérrez Müller, representará seu marido, o presidente Andrés Manuel López Obrador.

Segundo o responsável pelo cerimonial da posse, trata-se do maior evento com autoridades estrangeiras de alto nível no Brasil desde os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Confira, a seguir, alguns dos destaques da lista de líderes confirmados.

Entre os europeus que já estão na lista oficial está o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Rebelo viaja para o Brasil após ter se encontrado com Lula em Lisboa em novembro, após as eleições.

Também confirmaram presença o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e o rei da Espanha, Felipe VI.

O monarca espanhol ascendeu ao trono em 2014, após o pai, rei Juan Carlos, abdicar em consequência de alguns escândalos de adultério e recebimento suspeito de dinheiro.

Reino Unido, França e a União Europeia (UE) decidiram ser representados por enviados especiais.

A enviada britânica é Thérèse Coffey, secretária de Estado para Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais. Ela já se reuniu com membros da equipe de transição de Lula durante a COP-27, no Egito.

O presidente argentino, Alberto Fernández, foi um dos primeiros a confirmar presença publicamente na posse.

O peronista deve ser um dos principais aliados internacionais de Lula em seu início de mandato. O primeiro compromisso oficial do presidente eleito após a vitória nas urnas foi justamente um encontro com Fernández, em São Paulo, no dia seguinte ao segundo turno.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que não participará do evento.

No seu lugar, a Casa Branca anunciou três enviados: a secretária do Interior, Deb Haaland, Douglas Koneff, encarregado de Negócios da Embaixada em Brasília, e Juan Gonzalez, assistente especial do presidente e diretor sênior para Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Conselho de Segurança Nacional.

Já a China enviará o vice-presidente Wang Qishan para liderar a delegação chinesa na cerimônia de posse.

O ministro Wang Wenbin, das Relações Exteriores, disse que a diplomacia entre os dois países é estratégica.

"A próxima viagem do vice-presidente Wang Qishan ao Brasil, como representante especial do presidente Xi Jinping, para a posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva fala da grande importância que a China atribui ao Brasil e às nossas relações bilaterais", disse Wenbin.

Apesar do conflito atual entre Rússia e Ucrânia, as duas nações confirmaram que enviarão representantes a Brasília, segundo a equipe de transição.

O governo ucraniano confirmou a presença de um vice-ministro, enquanto o Kremlin decidiu enviar a presidente do Conselho da Federação Russa, Valentina Matvienko (equivalente ao presidente do Senado no Brasil).

- Este texto foi publicado originalmente em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64122354

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Fonte: correiobraziliense

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