24 de Fevereiro de 2025

Rússia proíbe uso de barba, celulares e tablets por soldados


crédito: AFP PHOTO/ BELARUSIAN DEFENCE MINISTRY

A Rússia proibiu uso de celulares e tablets por soldados russos. A restrição ocorreu após o ataque na cidade ucraniana de Makeyevka, que matou 89 soldados russos em 1° de janeiro. O Exército não hesitou em culpar as próprias tropas, acusadas de terem usado massivamente seus telefones, o que permitiu aos ucranianos geolocalizar o local.

"O uso de celulares é extremamente perigoso no campo de batalha e raramente vale o risco", especialmente na Ucrânia, onde o governo sabe "o que está acontecendo em sua rede de telecomunicações", comentou à AFP Joseph Shelzi, pesquisador do Soufan Center, com sede em Nova York.

De acordo com informações da rádio pública francesa RFI, os soldados também estão proibidos de usarem carros particulares e devem, obrigatoriamente, barbear-se. As medidas geraram indignação e coincidem com a chegada de Valeri Gerasimov como comandante das tropas russas na Ucrânia.

O dirigente pró-Rússia Denis Pushilin ironizou as restrições. "Seria uma ideia absurda, não acrescentaria nada de bom e nada mais traria em termos de disciplina militar. Isso causaria pelo menos algum mal-entendido entre nossos caras na linha de frente. Mas entrei em contato com o escritório do nosso comandante e esclareci isso. Ninguém virá inspecionar as tropas com ideias tão brilhantes", disse o líder.

A morte de um general russo no início do conflito foi atribuída ao pesado equipamento de telecomunicações de seu tanque, que teria permitido aos ucranianos detectar sua presença.

"A tecnologia militar russa é um mito, eles não são bons", garante Stéphane Dubreuil, especialista francês em telecomunicações.

"No início do conflito, os russos usavam telefones criptografados, mas tiveram problemas porque eram da velha geração", afirma o especialista. "Então começaram a usar telefones civis".

No caso dos telefones usados no réveillon, seu uso provavelmente não foi operacional.

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Com informações da AFP* 


Fonte: correiobraziliense

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