O número de pessoas que morreram após a tragédia na Síria e na Turquia já passa de 11.700, segundo novo balanço das autoridades oficiais e médicos, divulgado nesta quarta-feira (8/2). Os países sofrem com a devastação causada por três terremotos: o primeiro, de magnitude 7,8, o segundo de força de 7,5 e o terceiro com magnitude de 5,5.
O maior número de vítimas foi na Turquia em que 9.057 pessoas perderam a vida e cerca de 50 mil ficaram feridas. Na Síria, 2.662 morreram e outros 5 mil ficaram feridos. Entretanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de óbitos pode ser ainda maior.
Os países vem sofrendo com fortes terremotos desde a manhã de segunda-feira (6). Já foram ao todo três terremotos sentidos, o mais forte deles com magnitude 7,8 — tremor mais poderoso registrado no país desde 1999.
O epicentro dos tremores foi nas cidades turcas de Gaziantep e Kahramanmaras, as duas localizadas na chamada falha de Anatólia — região onde há o encontro de três placas tectônicas: Anatólia, Africana e Arábica.
Um homem reage com desespero enquanto as pessoas procuram sobreviventes nos escombros em Diyarbakir, na Turquia, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país, em 6 de fevereiro de 2023
ILYAS AKENGIN / AFP
Pessoas procuram sobreviventes nos escombros em Diyarbakir, na Turquia, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país, em 6 de fevereiro de 2023
ILYAS AKENGIN / AFP
Na Síria, moradores da cidade de Jandaris se aglomeram na rua após um prédio desabar em decorrência do terremoto de magnitude 7,8, que se originou na Turquia
Rami al SAYED / AFP
Socorristas sírios (Capacetes Brancos) resgatam um homem ferido dos escombros de um prédio desabado após um terremoto, na cidade fronteiriça de Azaz, no norte controlado pelos rebeldes da província de Aleppo, no início de 6 de fevereiro de 2023. - Centenas foram supostamente mortos no norte da Síria após um terremoto de magnitude 7,8 que se originou na Turquia e foi sentido em países vizinhos.
Bakr ALKASEM/AFP
Um homem observa as operações de busca e resgate realizadas nos escombros de um prédio desabado em Diyarbakir, na Turquia, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país, em 6 de fevereiro de 2023
ILYAS AKENGIN / AFP
Equipes de resgate turcas procuram vítimas e sobreviventes em meio aos escombros de um prédio que desabou em Adana, na Turquia, em 6 de fevereiro de 2023, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país.
Can EROK / AFP
Um socorrista grita enquanto carrega um corpo encontrado nos escombros em Adana, na Turquia, em 6 de fevereiro de 2023, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país
Can EROK / AFP
Moradores resgatam uma menina ferida dos escombros de um prédio que desabou após um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos
Rami al SAYED / AFP
Um homem sírio chora enquanto carrega seu filho que foi morto em um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos
Bakr ALKASEM / AFP
Moradores carregam uma criança ferida dos escombros de um prédio que desabou após um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos
Rami al SAYED / AFP
Um morador fica em frente a um prédio que desabou após um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos
Rami al SAYED / AFP
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, falou nesta quarta-feira (8) sobre as "deficiências" de reação no terremoto.
A menos de quatro meses da eleição presidencial no país, as ações do presidente em meio a tragédia foram muito criticadas. Erdogan está no no poder desde 2003. “Claro, há deficiências, é impossível estar preparado para uma catástrofe dessas”, afirmou o chefe de Estado.
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