A derrubada de quatro objetos voadores não identificados (OVNIs) no Alasca, Michigan, Canadá e Lago de Huron acenderam um alerta de segurança na América do Norte nos últimos três dias. Oficiais de inteligência suspeitam que esses objetos misteriosos são balões chineses de espionagem.
Isso porque em 4 de fevereiro o país abateu um enorme balão da China na costa da Carolina do Sul. O incidente fez com que a viagem do secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, fosse cancelada. A China, no entanto, afirma que o artefato estava realizando pesquisas meteorológicas.
Na sexta-feira (10/2), caças norte-americanos derrubaram um objeto desconhecido sem sistema de propulsão ou controle no norte do Alasca. Já no sábado (11/2), um caça F-22 derrubou "objeto aerotransportado de alta altitude" em Yukon, no Canadá, a cerca de 160 quilômetros da fronteira com os EUA.
No domingo (12/2), as forças militares dos Estados Unidos derrubaram outro OVNI que sobrevoava em Michigan. O dispositivo foi descrito como uma estrutura octogonal com cordas penduradas e representava um risco para a aviação civil ao voar a 6 mil metros de altitude, segundo o governo norte-americano.
Também no domingo, o exército dos EUA derrubou um objeto que sobrevoava o Lago de Huron, localizado na fronteira do país com o Canadá. O comando aeroespacial americano (Norad) controlou a trajetória do objeto e tomou a decisão de abatê-lo "para evitar que atingisse pessoas no solo e também para aumentar as chances de que fosse recuperado.
Segundo analistas, um dos propósitos desses objetos pode ser o início de um grande esforço de vigilância chinês com o objetivo de examinar as capacidades militares estrangeiras em antecipação a possíveis tensões sobre Taiwan nos próximos anos.
Em meio a essas tensões políticas e militares, a China também informou que avistou um objeto misterioso sobrevoando a província de Shandongm no leste do país. Nesta segunda-feira (13/2), o governo chinês disse que balões dos EUA entraram no espaço aéreo do país mais de 10 vezes desde janeiro do ano passado. A Casa Branca negou a informação.
"Qualquer afirmação de que o governo dos Estados Unidos opera balões de vigilância sobre a República Popular da China é falsa. A China é que tem um programa de balões de vigilância de grande altitude para coleta de inteligência, que tem utilizado para violar a soberania dos Estados Unidos e de mais de 40 países nos cinco continentes", afirmou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson.
Com informações da AFP*
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Fonte: correiobraziliense
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