O descarrilamento de um trem que transportava materiais tóxicos tem causado preocupação aos moradores de uma zona rural de Ohio, nos Estados Unidos. Cerca de 50 vagões descarrilaram no dia 3 de fevereiro, na cidade da Palestina Oriental — 20 desses vagões transportavam substâncias perigosas.
Além das consequências do acidente, existe também uma preocupação quanto aos efeitos ambientais dos materiais tóxicos que vazaram. O derramamento de cloreto de vinila é o que mais preocupa. Substância é altamente inflamável e cancerígena. Parte do cloreto de vinila pegou fogo e liberou uma enorme coluna de fumaça preta e tóxica no ar.
O acidente obrigou milhares de pessoas a serem retiradas das casas próximas ao local, cerca de 2 mil moradores foram obrigados a evacuar as casas em que vivem para não serem intoxicadas pelos produtos tóxicos liberados no ar.
Fumaça sobe de um trem de carga descarrilado após acidente na região de East Palestine, Ohio, em 4 de fevereiro de 2023.
AFP
Fumaça sobe de um trem de carga descarrilado após acidente na região de East Palestine, Ohio, em 4 de fevereiro de 2023.
AFP
Fumaça sobe de um trem de carga descarrilado após acidente na região de East Palestine, Ohio, em 4 de fevereiro de 2023.
AFP
Para evitar uma explosão, as equipes de emergência fizeram a liberação e queima controlada da substância nos vagões que ficaram intactos, 3 dias após o acidente. Novamente nuvens negras nocivas se espalharam pelo céu no local do descarrilamento.
A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos acompanhou o trabalho e declarou durante entrevista coletiva que o impacto ao meio ambiente foi mínimo, mas que seguem monitorando o ar e a água da região.
"Até agora tudo bem. E vamos continuar monitorando até que o fogo acabe", disse James Justice, da EPA. Após os eventos, o governo local liberou as famílias a voltarem para suas casas, mas muitas estão com medo de se intoxicarem. Dez dias após o acidente, surgem relatos de animais mortos à medida que o desastre ecológico se desenrola sobre o ocorrido.
Justice disse ainda que uma rede de monitores de estações aéreas dentro e fora da zona de evacuação coletou amostras e nenhuma das leituras encontrou algo para se preocupar. “Queremos ter certeza de que isso não vai mudar”, relata.
*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes
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