Após o presidente Gustavo Petro anunciar que três crianças e um bebê de 11 meses foram encontradas com vida na floresta amazônia da Colômbia e o Instituto Bem-Estar Familiar afirmar que os sobreviventes estariam em uma aldeia indígena, o governo colombiano apresentou uma nova versão sobre o caso e disse não saber exatamente onde as crianças estão.
“Quem dera soubéssemos onde estão as crianças. Por isso estamos em operação de busca. A Operação Esperança (como foi batizada a mobilização que procura pelos sobreviventes) está nos dando luzes", declarou Astrid Cáceres, diretora do Instituto Bem-Estar Familiar, à rádio colombiana Caracol.
Segundo a nova informação, os irmãos, de 13, 9 e 4 anos e o bebê de 11 meses continuam desaparecidos, após a queda da aeronave em que viajavam na Amazônia colombiana. Três adultos, incluindo o piloto e a mãe das crianças, morreram e os corpos já foram encontrados. Mais de 100 soldados buscam os menores e seguem pistas que sugerem a possibilidade de que haja ao menos um sobrevivente, de acordo com o Exército.
Segundo o avô das crianças, Fidencio Valencia, elas "estão acostumados com a floresta", mas podem ter se escondido, por medo, após o acidente. "Queremos ver ou encontrar as crianças. Sei que estão há muito tempo na floresta. Com o apoio de todas as pessoas, energia indígena e orações, podemos", disse Valencia ao telejornal Noticias Caracol.
Árvores de até 40 metros, animais silvestres e a chuva forte dificultavam as buscas. Indígenas de povos vizinhos uniram-se aos trabalhos de resgate. Paralelamente, a Força Aérea se juntou à chamada "Operação Esperança", com três helicópteros que sobrevoam a floresta densa.
Um dos helicópteros carregava um alto-falante "capaz de cobrir uma área de cerca de 1.500 metros" com uma mensagem gravada pela avó das crianças. Na língua huitoto, a mulher disse aos netos que estavam procurando por eles e pediu que não continuassem avançando pela floresta.
Após anunciar que as crianças tinham sido encontradas com vida, o presidente Gustavo Petro se desculpou, na quinta-feira (18/5), por ter compartilhado informações equivocadas. "Sinto muito pelo que aconteceu. As Forças Armadas e as comunidades indígenas continuarão em sua busca incansável para dar ao país a notícia que tanto espera. Neste momento não há outra prioridade senão avançar com a busca até encontrá-los. A vida das crianças é o mais importante", escreveu no Twitter.
Com informações da AFP*
Fonte: correiobraziliense
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.