21 de Novembro de 2024

Síndrome do rosto derretido? cirurgiã plástica explica fenômeno


crédito: Ridofranz/ iStock

Os primeiros sinais de derretimento da face aparecem aos 35 anos, quando começa a queda do terço médio devido à perda natural e gradativa de colágeno. A explicação para isso é que determinadas regiões corporais começam a "sugar" colágeno de áreas com abundância. Daí, além do aumento da degradação, há uma diminuição da produção e inicia-se o processo degenerativo na estrutura do rosto, explica a cirurgiã plástica Renata Vieira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

"Dos 20 aos 30 anos, a preocupação deve ser apenas com a proteção e hidratação cutânea. Cirurgia plástica facial abaixo dos 30 só com indicação específica. Após essa idade, começam os cuidados em três pilares: flacidez muscular, estruturação e qualidade da pele. Dentre as opções podemos indicar o ultrassom micro e macrofocado, preenchimentos, bioestimulares de colágeno injetáveis, toxina botulínica, lasers, dentre outros", comenta a médica.

A cirurgiã pontua que a partir dos 35 anos, aproximadamente, acontece a reabsorção óssea, movimento que faz com que as estruturas apoiadas nos ossos faciais, como boca, maçã do rosto e queixo, deslizem para trás e para baixo, por conta da perda de apoio. "Com isso, a boca não diminui de tamanho, como o público em geral fala, e sim retrai com o movimento involuntário dos ossos da mandíbula", diz a cirurgiã plástica.

Em relação aos aplicativos que simulam o envelhecimento, estão despertando nos jovens a necessidade de prevenção contra o processo de envelhecimento. E atenção aos exageros, alerta a médica, seja em atividade física de alto impacto, como corrida, ou emagrecimentos agressivos, que trazem grandes prejuízos na aparência. Quanto mais cedo os cuidados, mais natural será a pele e a face na idade madura.

A cirurgiã alerta para segurança na escolha do médico. É importante atentar para a formação dele e de sua equipe de apoio para que seja capacitada e trabalhe com a máxima segurança, como o local onde faz procedimentos, preços praticados, entre outros. "Barganhar pode colocar a saúde em risco", finaliza Renata Vieira.

Fonte: correiobraziliense

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