A acne é frequentemente associada à adolescência, mas o surgimento de espinhas e lesões cutâneas também pode afetar adultos de diferentes faixas etárias. A acne adulta, um problema dermatológico comum, pode ter um impacto significativo na autoestima e bem-estar emocional das pessoas.
Para entender mais sobre causa, tratamentos e medidas preventivas para a acne adulta, o médico pós-graduado em dermatologia e co-fundador da Creamy, Luiz Romancini, explica que "acne adulta é uma condição dermatológica caracterizada pelo aparecimento de espinhas, cravos, cistos e lesões inflamadas na pele de indivíduos com mais de 25 anos. Ela pode ocorrer tanto em pessoas que passaram por essa fase durante a adolescência, quanto naquelas que nunca enfrentaram problemas de pele anteriormente".
Segundo o Journal of the American Academy of Dermatology, cravos e espinhas adultas podem atingir até 45% das mulheres entre 21 e 30 anos. Normalmente, eles aparecem na chamada zona U – queixo, mandíbula e pescoço.
No caso das mulheres, Luiz Romancini conta que “geralmente as lesões aparecem no período pré-menstrual. Mas, além das alterações hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos, alguns fatores desencadeantes são predisposição genética, limpeza inadequada da pele, aumento do estresse e uso de medicamentos, como corticoides, e alguns suplementos alimentares”.
Por isso é fundamental entender sobre a rotina de skincare e quais podem ser os verdadeiros motivos para os cravos e as espinhas persistirem com o acompanhamento de um profissional da área para, assim, definir o tratamento contra a acne adulta de maneira mais assertiva.
Embora a acne adulta seja mais persistente e exija tratamentos profundos, existem soluções que ajudam a eliminar os cravos e as espinhas. Segundo o especialista, as opções de tratamento incluem:
Embora seja impossível prevenir totalmente a acne adulta, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de lesões cutâneas, são elas:
A acne adulta pode ser um desafio, mas com o tratamento adequado e medidas preventivas, é possível reduzir seus efeitos negativos. Consultar um dermatologista é fundamental para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.
Fonte: correiobraziliense
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