20 de Setembro de 2024

Esther Dweck anuncia a abertura de 4.436 vagas para concursos; Confira a lista


crédito: Mariana Lins

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, anunciou, nesta sexta-feira (16/6), a abertura de 4.436 novas vagas em concursos autorizados em 20 órgãos do governo federal e 14 ministérios. (Confira a lista abaixo)

Ao todo, o impacto fiscal desses novos concursos, que poderão ser realizados neste ano, somam R$ 735 milhões ao ano, a partir de 2024. Neste ano, segundo ela, o impacto será “mínimo”. A ideia é conseguir realizar os concursos ainda em 2023 para que as nomeações ocorram até o fim deste ano ou no início do ano que vem.

De acordo com a ministra, entre os critérios para a autorização dos certames, existe um potencial de aposentadorias que vai gerar algum tipo de demanda nos próximos anos e uma perda em relação à ocupação máxima que já houve. As autorizações das vagas serão publicadas na edição extra de hoje, no Diário Oficial da União (DOU). “A gente combina os critérios e olha o resultado e vai fazendo análises pontuais”, disse. Ela acrescentou que algumas dessas vagas podem não ser publicadas ainda por questões de ajuste técnico.

Nessa nova leva de autorizações não estão incluídas as vagas autorizadas deste início do ano, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que pelas contas ministra chegam perto de 2 mil novas colocações já anunciadas.

Pouco antes do anúncio, o vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, se antecipou e usou as redes sociais para anunciar dois novos concursos de órgãos ligados à pasta. Serão os primeiros certames após 10 anos. O primeiro, abrindo 120 vagas no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), e, o segundo, com 100 vagas no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Além de Inmetro e INPI, estão incluídos o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com 100 novas vagas, respectivamente.

Também serão abertas 300 vagas de cargos transversais de analista em tecnologia da informação, e mais 900 vagas para cargos para auditor fiscal do trabalho para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que teve o maior número de autorizações na listagem.

A ministra contou que a demanda de todos os órgãos chegou a 70 mil vagas. Para o próximo ano, ela disse que a pasta vai esperar a aprovação do arcabouço fiscal para definir quais áreas serão contempladas com concursos no Orçamento de 2024, que precisa ser enviado ao Congresso no fim de agosto. 

 

A ministra interrompeu a coletiva para atender uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele reclamou de duas áreas que não estão incluídas na listagem: saúde e meio ambiente.

“O próximo que vai sair são os concursos para carreiras transversais, como analista técnico de serviço social (ATPS) e da área ambiental”, afirmou. “Eu disse que vamos soltar novas autorizações na semana que vem e reclamou, por que não deixasse para anunciar todos juntos”, revelou.

A ministra reconheceu que houve demora para fechar os números, pois a ideia inicial era anunciar os novos concursos em abril, junto com o anúncio de 100 dias de governo. “Queremos fazer o concurso o mais rápido possível, porque o processo não é trivial”, destacou a ministra, justificando a antecipação hoje, apesar dos atrasos anteriores.

Segundo ela, outros concursos estão no radar como os de órgãos do Ministério do Planejamento e Orçamento, como o Instituto Brasilerio de Geografia e Estatística (IBGE), para provimento adicional e novo concurso, mais voltado para o nível superior, para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Novo certame para o Banco Central também também está em análise.

Em relação ao INSS, a ministra contou que ainda está discutindo com o órgão para como resolver o problema de cargos vagos. “Nossa ideia é fazer um concurso para nível superior e não nível médio”, disse.

 

Fonte: correiobraziliense

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