Pika corre risco de extinção devido ao aquecimento global; conheça a espécie
Espécie popular na Ásia, na Europa Ocidental e na América do Norte, o animalzinho Pika de lli, que tem apenas de 18 a 20 centímetros, está em risco de extinção. Especialistas explicam que fatores como as mudanças climáticas e a expansão da agropecuária atacam o habitat natural deste bichinho, que se assemelha a um urso de pelúcia sem rabo.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, a pressão do aumento da criação de gado e a poluição do ar aumentam os riscos para essa espécie. Estima-se que somente tenha cerca de 2 mil animais desse no mundo.
Os pikas vivem camuflados na rochas de regiões montanhosas. A alimentação é herbívora, eles adoram gramíneas, ervas daninhas e flores silvestres. Esses animais são solitários e dificilmente são vistos em grupo.
O primeiro registro do pika de lli foi em 1983, na cordilheira Tian Shan, no noroeste da China. Esse bichinho chamou a atenção do cientista Weidong Li, que fazia uma pesquisa financiada pelo governo chinês para as áreas montanhosas do noroeste do país, com o objetivo de estudar doenças infecciosas e recursos naturais, em 1983.
Na época, o pesquisador trabalhava no Instituto de Ecologia e Geografia Xinjiang e contou que não imaginava encontrar o pequeno mamífero saindo de uma fenda em uma rocha. Em seguida, pegou vestígios do animal para ser analisado na Academia Chinesa de Ciências para estudarem se era mesmo uma espécie nova.
Após a primeira aparição do Pika de lli, na década de 1980, o animal só foi visto novamente em 2014.
O Correio publicou imagens deste bichinho. Confira:
Não. Embora o prefixo do pokemon leve o nome pika, de acordo com o site japonês Pokemon Memo, que é feito por fãs da animação, a designer do Pichachu, Atsuko Nishida, disse que o personagem foi inspirado nos esquilos.
Assim, "pika", do nome de Pikachu, é uma onomatopeia japonesa para o som de uma faísca elétrica, e "chu" é o som que um roedor faz.
Fonte: correiobraziliense
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