22 de Novembro de 2024

Virgin Galactic faz 1º voo comercial para o espaço nesta quinta; conheça


A Virgin Galactic, empresa de turismo espacial, fará o primeiro voo comercial ao espaço nesta quinta-feira (29/6), por volta das 12h. Ao todo, seis pessoas — sendo quatro passageiros e dois pilotos —participarão da missão batizada de Galactic 01. Segundo a empresa, ao chegar na órbita da Terra, os tripulantes vão ser submetidos a treze experimentos sobre microgravidade, para observar como a "ausência de peso" no espaço afeta o corpo humano.

Os experimentos serão autônomos e acompanhados por uma dupla de pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália. O principal objetivo, de acordo com a Virgin Galactic, é a análise da "dinâmica de termofluidos da biomedicina e o desenvolvimento de materiais inovadores e sustentáveis em condições de microgravidade".

Estarão a bordo do avião espacial Walter Villadei, coronel da Força Aérea Italiana; Angelo Landolfi, tenente-coronel e médico da Força Aérea Italiana; Miske Masuccio, tenente-coronel aposentado da Força Aérea dos Estados Unidos; Nicola Pecile, piloto da unidade e tenente-coronel aposentado da Força Aérea Italiana; Pantaleone Carlucci, engenheiro no Conselho Nacional de Pesquisa da Itália e Colin Bennett, instrutor de astronautas da Virgin Galactic. 

Os voos serão suborbitais e não vão ultrapassar a atmosfera terrestre. Em novembro do ano passado, a empresa começou a vender passagens por US$ 450 mil (cerca de 2 milhões de reais). Em vez de foguete, a empresa utiliza um avião espacial, modeloSpaceShip Two. O veículo primeiro é transportado por um porta-aviões, e depois os motores são ligados, o avião desacopla e completa o voo sozinho.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), microgravidade é o termo dado para a ausência de efeitos gravitacionais no ambiente espacial. "É importante entender como a condição de ausência de gravidade aparece em espaçonaves orbitando a Terra em altitudes relativamente baixas. A maioria dos veículos de acesso ao ambiente de microgravidade aqui caracterizados como plataformas, tais como o Ônibus Espacial e a Estação Espacial Internacional (ISS), possuem órbitas entre 200 e 450 km de altitude", explica o órgão.

"A estas distâncias, a aceleração da gravidade é da ordem de apenas 10% menor do que aquela da superfície da Terra, isto é, o espaço em si, não é uma região livre de gravidade. Se pudéssemos construir um prédio com 400 km de altura, os moradores de sua cobertura estariam firmemente fixados ao assoalho pela força gravitacional terrestre, ao invés de flutuarem livremente como os tripulantes de uma espaçonave orbitando na mesma altura", acrescenta o INPE.

Fonte: correiobraziliense

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