23 de Fevereiro de 2025

CAE aprova Galípolo e Aquino Santos para diretoria do Banco Central


crédito: Pedro França/Agência Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (CAE) aprovou, nesta terça-feira (04/07) os nomes de dois indicados para compor a diretoria do Banco Central. Com 24 votos a favor e um contra, o advogado Ailton de Aquino Santos, funcionário de carreira do BC, foi aprovado como novo diretor de Fiscalização. O economista Gabriel Galípolo, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, indicado para o cargo de diretor de Política Monetária da autarquia, teve 23 votos favoráveis e dois contrários.

Ao final da audiência pública que ouviu os dois indicados, a CAE aprovou o requerimento de urgência para votação de seus nomes no plenário do Senado, o que deve acontecer na sessão desta tarde.

Durante a sabatina, Galípolo citou, várias vezes, o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, numa sinalização de boa convivência entre ambos. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o economista, que era até o mês passado, braço direito do ministro Fernando Haddad na Fazenda, é visto como aquele que vai trabalhar pela redução da taxa básica da economia (Selic), no Comitê de Política Monetária (Copom).

Galípolo é cotado para substituir Campos Neto na presidência do Banco Central, a partir de 2025, pois o mandato do atual presidente termina em dezembro de 2024.

Campos Neto, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vem sendo cobrado por diversos integrantes do governo, incluindo Lula, por não iniciar o ciclo de redução da taxa básica de juros.

"Como bem colocou o presidente do Banco Central, Roberto Campos, se a gente seguir com premissas de um crescimento potencial de 1,5% ou 1,6%, e uma taxa de juros neutra de 4,5%, por mais sofisticado que sejam os modelos e os economistas que tratam dos modelos, a relação dívida-PIB (Produto Interno Bruto) não vai apresentar um bom comportamento", disse Galípolo, em uma das citações feitas ao presidente do BC, ao sugerir que a solução para manter o equilíbrio nessa relação é o crescimento econômico do país, a partir das propostas que vem sendo tocadas pelo governo e Legislativo.

 

 

 

Fonte: correiobraziliense

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