O primeiro semestre deste ano registrou um aumento expressivo no número de vendas e emplacamentos de automóveis no país. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), de janeiro a junho, a alta foi de 13,96% nos emplacamentos, considerando todos os segmentos automotivos somados.
Com isso, o número de emplacamentos nos primeiros seis meses de 2023 superou em 7,37% o volume total na primeira metade do ano anterior. Ao todo, 733.442 veículos foram emplacados neste primeiro semestre. Mesmo assim, a entidade lembra que o desempenho de 2022 foi afetado pela guerra da Ucrânia, o que, por consequência, ocasionou a falta de peças e componentes na indústria.
Em relação às vendas em junho, houve uma alta de 10,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já ante maio, o aumento foi de 11,41%, passando 127.478 para 142.017 emplacamentos no mês.
Somente duas categorias apresentaram menos emplacamentos no primeiro semestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado: os caminhões, que recuaram 12,10%, e os tratores e máquinas agrícolas, que tiveram uma queda de 7,24%. Sobre este último, a Fenabrave acredita que deve haver uma recuperação ao longo deste semestre, em virtude de novos benefícios aos produtores rurais e ao anúncio do Plano Safra.
Por outro lado, houve um aumento expressivo de novas placas em ônibus. Na comparação com o ano passado, o primeiro semestre deste ano registrou um crescimento de 45,83% nesse setor. Enquanto isso, o aumento entre os automóveis e comerciais leves foi de 9,76%.
Para o presidente da Fenabrave, Andreta Júnior, a iniciativa de incentivo do governo federal foi positiva para o setor e contribuiu para o alta nos resultados do primeiro semestre e, sobretudo, no último mês da pesquisa.
“A iniciativa do governo foi essencial para o setor e para o consumidor brasileiro, que é quem, de fato, precisa desses incentivos. Ficou claro que milhares de brasileiros estavam apenas esperando uma oportunidade para poderem adquirir um veículo novo. Nosso objetivo era exatamente alcançar os três principais fatores: preço acessível ao poder de compra, sustentabilidade e densidade fabril”, avaliou o presidente.
*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori
Fonte: correiobraziliense
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