O saldo de aplicação na caderneta de poupança voltou a ter alta, com mais depósitos do que saques no mês de junho. O aumento vem depois de seis meses de retiradas líquidas, as quais atingiram recordes em maio, com um valor de R$ 2,595 bilhões. Os resultados foram divulgados pelo Banco Central, nesta sexta-feira (07/7).
O resultado, considerado positivo, contrapõe os números do mesmo período em 2022, em que foram sacados R$ 3,755 bilhões a mais do que foi depositado na caderneta de poupança. Em maio, o valor aplicado pelos brasileiros foi de R$ 331,864 bilhões, com saques de R$ 329,269 bilhões. De rendimento, uma soma de R$ 6,278 bilhões foram creditados nas contas de poupança.
Com os dados de junho, há um acúmulo de retirada líquida de R$ 66,636 bilhões no primeiro semestre de 2023. A taxa Selic foi a grande responsável pelo aumento de rendimentos em detrimento à inflação. No ano passado, os primeiros seis meses tiveram uma captação líquida de R$ 50,489 bilhões. Dessa forma, em 2022, com o cenário de inflação e endividamento, se observou uma fuga líquida, ou seja, mais saques do que depósitos, com um recorde de R$ 103,2 bilhões. Contudo, as demais aplicações prosseguem mais atrativas para a população do que a poupança.
*Estagiária sob a supervisão de Renato Souza
Fonte: correiobraziliense
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