05 de Outubro de 2024

Produção de veículos recua mesmo com incentivos, mostra Anfavea


crédito: Volkswagen/Divulgação

Mesmo com o programa de incentivos do governo, a produção de veículos teve queda de 7,1% no mês passado, quando comparada ao volume de junho de 2022. De acordo com o balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta sexta-feira (7/7), o número representa uma queda de 17% em relação à produção de maio, quando as montadoras reforçaram os estoques.

No total, 189,2 mil unidades foram montadas, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Por outro lado, o número de vendas de automóveis somou 189,5 mil unidades em junho, alta de 7,4% frente a maio. Na comparação anual, houve alta de 6,4%.

Em nota, a associação afirmou que os reflexos positivos do programa de descontos só começaram a ser percebidos na última semana de junho, mas foram suficientes para fazer dele o “segundo melhor mês do ano” em vendas e projetar um julho com emplacamentos “acima da média”.

Com o impulso dos descontos do governo, as vendas de veículos subiram 8,6% na comparação com junho de 2022 e 8% frente a maio, somando, no mês passado, 179,6 mil unidades na soma de automóveis e comerciais leves. Porém, boa parte dos carros vendidos já estava em estoque.

Cerca de 79 mil veículos com bônus de desconto foram repassados às concessionárias, mas somente 54 mil deles tiveram vendas efetivadas em junho, considerando carros e utilitários leves. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta o fim do programa de descontos, com a liberação de todos os recursos disponibilizados para as montadoras.

O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, afirmou que os preços dos carros voltarão a subir com o fim dos descontos patrocinados pelo governo. No entanto, o mercado espera que o efeito seja neutralizado pela redução no custo do crédito, já que existe a expectativa de o Banco Central (BC) começar a cortar a taxa básica de juros (Selic), no próximo mês. “Uma coisa pode compensar a outra, e o mercado manter a normalidade”, avaliou.

Fonte: correiobraziliense

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