Após a aprovação da reforma tributária em dois turnos na madrugada desta sexta-feira (7/7), um levantamento feito pela Quaest junto a 5,3 milhões de menções sobre o tema em três redes sociais -- Twitter, Facebook e Instagram -- o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi o melhor avaliado, com 78% das menções positivas. Enquanto isso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) registrou o maior percentual de menções negativas: 71%.
O levantamento comparou as menções dos principais personagens políticos em torno da reforma tributária, teve Haddad na liderança nas redes sociais. Em segundo lugar do ranking de popularidade ficou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com 63% das menções positivas e, em terceiro lugar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que apoiou a reforma apesar das críticas de seu criador na política em uma reunião fechada do PL, ficou em quarto lugar, com 49% das menções positivas e 51% negativas. Bolsonaro, por sua vez, ficou na lanterna, com apenas 29% das menções positivas.
Vocês pediram.... a @quaestpesquisa atendeu!
Analisamos 5.3 milhões de menções sobre a Reforma Tributária em 3 redes: Twitter, Facebook e Instagram. Para cada menção sobre a Reforma Tributária, classificamos quais nomes se saíram melhor/pior usando classificação via NLP.… pic.twitter.com/ijTAZcmJVi
De acordo com o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, a coleta ocorreu entre as 18h de quinta-feira (6/7) e as 14h desta sexta. Ele informou ainda que o percentual das menções nas redes foi de 21% para Haddad, 12% para Lira, 9% para Lula, 37% para Tarcisio, e 21% para Bolsonaro.
Basicamente, a reforma vai unificar cinco tributos em um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. São três impostos federais – o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) –; um estadual – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) –; e um municipal – o Imposto Sobre Serviços (ISS). Dessa forma, serão criados a Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS), federal; e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), regional.
A alíquota do novo tributo, no entanto, ainda não está definida, mas, devido ao grande número de exceções incluídas pelos deputados, analistas financeiros temem que ela poderá ser muito elevada. A esperança é de que o Senado Federal retire os jabutis do texto para que a reforma tenha um impacto positivo na economia.
Fonte: correiobraziliense
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.