21 de Setembro de 2024

Surto de coronavírus felino mata mais de 300 mil gatos no Oriente Médio


Mais de 300 mil gatos morreram de peritonite infecciosa felina (PIF), nos últimos seis meses. A doença é causada pelo coronavírus felino (FCoV), e está com um surto concentrado no Chipre, uma ilha popular no Oriente Médio conhecida como a “ilha dos gatos”. Apesar de não representar uma ameaça aos seres humanos, a cepa pode ser fatal para os animais, caso não seja tratada corretamente.

De acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Agricultura do país, o lado sul da ilha teve apenas 107 casos de PIF, entretanto, veterinários afirmam que o número pode ser bem maior. Segundo as organizações CAT P.A.W.S Cyprus e Cyprus Voice for Animals, o número de vítimas da cepa já passa de 300 mil.

De acordo com a Associação Veterinária de Pancyprian, este é o primeiro surto nessas proporções a ser relatado, tendo início na capital Nicósia, em janeiro, e se espalhou por toda a ilha. O maior desafio das entidades responsáveis é contabilizar o número real de casos, devido a grande quantidade de felinos vivendo nas ruas da ilha.

Como tentativa de controlar a situação e evitar que o vírus continue propagando, gatos domesticados estão em quarentena em clínicas, enquanto veterinários tentam tratar os animais que apresentam os sintomas. Entre os principais sintomas, febre, inchaço abdominal, fraqueza e agressividade.

A peritonite infecciosa felina (PIF) é uma doença viral infecciosa, causada pelo coronavírus felino (FCoV), e tem como principais vítimas gatos filhotes e jovens, com até dois anos de idade. Na maioria dos casos, os felinos chegam às clínicas com sintomas graves que incluem febre, inchaço abdominal, fraqueza e agressividade.

O diagnóstico inclui exames laboratoriais gerais, pesquisas de anticorpos ou de testes moleculares para a detecção do vírus. As associações médicas veterinárias estão trabalhando com duas formas de tratamento: a primeira delas é com o uso do medicamento Remdesivir, usado para tratar a covid-19, o remédio no entanto não é liberado para uso em felinos no Brasil. O segundo tratamento é realizado com o uso de Molnupiravir, um medicamento antiviral já conhecido pelo tratamento da doença em felinos.

Fonte: correiobraziliense

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