A ministra do Planejamento, Simone Tebet, se reuniu pela primeira vez nesta segunda-feira (31/7) com o economista Marcio Pochmann, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No encontro, em São Paulo, ficou acordado que a cerimônia de posse do órgão, subordinado à pasta do Planejamento, será marcada após a divulgação do Censo Indígena, em 7 de agosto.
Em nota, a pasta de Tebet afirmou que os dois “debateram preocupações comuns sobre a acelerada mudança demográfica brasileira revelada pelo Censo 2022 e os desafios que ela impõe para o futuro do Brasil”. “Também discutiram uma agenda inicial de trabalho para o IBGE, que passa pela escuta dos funcionários do órgão”, continuou o texto.
O anúncio do futuro comandante do instituto de pesquisa foi feito na semana passada pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, antes mesmo que Tebet soubesse da indicação. Nos bastidores, a informação era de que a ministra estava à procura de uma mulher para chefiar o órgão. A indicação de Pochmann atropelou a chefe do Planejamento, visto que a escolha caiu na cota pessoal do presidente, que mantém relação de proximidade com o economista.
Apesar do desconforto, Tebet disse na última quinta-feira (27) que acatará o nome do indicado de Lula. “O nome será oficializado no momento certo, depois da conversa que teremos na semana que vem com o presidente Lula. Acataremos qualquer nome que venha”, disse a jornalistas.
Pochmann foi presidente do Instituto de Pesquisas Especiais Aplicadas (Ipea), entre 2007 e 2012, e da Fundação Perseu Abramo, entre 2012 e 2020. Recentemente, presidiu o Instituto Lula. A data da posse ainda não foi definida. Até lá, o diretor de pesquisa Cimar Azeredo ficará à frente do órgão.
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