22 de Novembro de 2024

Indicador de preços desacelera deflação e tem queda de 0,40% em julho


O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou nova deflação, desta vez de 0,40%, em julho, ante o mês anterior. Segundo os dados, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (7/8), com o resultado o índice acumula variação de -5,35% no ano e de -7,47% em 12 meses.

Em julho de 2022, o indicador havia caído 0,38%, mas ainda acumulava elevação de 9,13% em 12 meses. Esse foi o quinto mês seguido de queda no índice, no entanto, vem perdendo força, uma vez que a deflação de maio foi de 2,33% e a de junho chegou a 1,45%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, caiu 0,61%, ante a queda de 2,13% no mês anterior. “Nesta apuração, commodities de peso, que por inúmeros meses registraram queda em seus preços, apresentaram reversão desse processo e registraram aumentos, reduzindo o ritmo de queda do IPA e sua influência sobre o IGP", explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.

Entre as commodities, Braz destacou que as maiores influências positivas foram da soja (de -3,61% para 3,82%), minério de ferro (de -2,19% para 1,95%) e bovinos (de -5,70% para 1,71%).

A principal responsável pela desaceleração da taxa foi o subgrupo alimentos in natura, cuja variação passou de -0,15% para -3,07%. O índice de Bens Finais (ex), que exclui alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,42% em julho, após variar -0,46% em junho.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -1,73%, em junho, para -0,60%, em julho. O principal responsável pela queda menos intensa foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -5,28% para 1,24%.

O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,88% em julho, ante queda de 1,16%, no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 0,08%, em julho, contra queda de 3,71%, em junho. Contribuíram para este movimento os itens: soja em grão (-3,61% para 3,82%), minério de ferro (-2,19% para 1,95%) e bovinos (-5,70% para 1,71%). Em sentido oposto, vale citar os seguintes itens: mandioca/aipim (-2,80% para -7,48%), cana-de-açúcar (0,97% para 0,06%) e café em grão (-8,65% para -11,26%).

Fonte: correiobraziliense

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