Economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a inflação deste ano. Segundo dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (14/8), a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — considerado a inflação oficial do país — foi mantida em 4,84% neste ano. Já para 2024, a projeção da inflação caiu de 3,88% para 3,86%. As projeções de IPCA para 2025 e 2026 permaneceram em 3,50%.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa de juros básica da economia brasileira (Selic), definida em 13,25%. A projeção para o Selic foi mantida em 11,75% para o final de 2023. A projeção para 2024 continuou em 9,0% e a de 2025 permaneceu em 8,50%. A de 2026 também se manteve em 8,50%.
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, por sua vez, subiu de 2,26% para 2,29%, enquanto a estimativa para 2024 ficou no mesmo 1,30% da semana anterior. A projeção para 2025 também continuou em 1,90%, enquanto a de 2026 continuou em 2,0%.
A estimativa para o dólar em 2023 subiu de R$ 4,90 para R$ 4,93. A projeção para 2024 se manteve em R$ 5,00, enquanto a de 2025 avançou de R$ 5,08 para R$ 5,09. A projeção para 2026 permaneceu em R$ 5,10.
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