Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 estados e no Distrito Federal, subiram em outros 12 e ficaram estáveis em dois, nesta semana. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,56% na semana em relação à anterior, de R$ 3,59 para R$ 3,61 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,88% na semana, de R$ 3,40 para R$ 3,43. A maior queda, de 9,83%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,39 para R$ 4,86 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Goiás, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,42, passou a custar R$ 3,58 (+4,68%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,78 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,39, foi registrado em Rondônia. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,25, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, com R$ 5,04 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 4,24%, de R$ 3,77 para R$ 3,61 o litro. O único Estado a registrar alta porcentual no período foi o Ceará, com 0,42% de aumento no período. A maior queda no mês foi observada no Amapá, de 7,60%.
O etanol é mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal nesta semana. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 63,89% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 58,24% em Mato Grosso, 67,35% em Mato Grosso do Sul, 63,17% em São Paulo, 63,70% em Goiás, 65,61% em Minas Gerais, 69,12% no Paraná e 67,78% no DF.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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