A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou, nesta terça-feira (22/8), que não se pode falar em corte de gastos em um país que saiu de um déficit social. Para a chefe da pasta, a solução está em uma realocação do orçamento público. Ela defendeu que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva "tem coragem" de avaliar suas políticas públicas.
"Estamos no momento certo de dizer ao Brasil: esse governo tem coragem de se avaliar. Mas não para cortar gastos em um Brasil que saiu com um déficit social imenso, como nós saímos, fruto de uma pandemia mal gerida e mal coordenada por um governo que sequer acreditava na ciência", discursou a ministra, durante participação no 1º Seminário de Avaliação e Melhoria do Gasto Público, realizado pela pasta.
No evento, também participaram outras autoridades e integrantes do governo, como a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan; e o relator da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Segundo Simone Tebet, o Brasil "gasta muito e gasta mal", pois não teve a coragem de avaliar se as políticas públicas desenhadas há 30 anos ainda são eficazes. Ela citou, como exemplo, o pente-fino realizado no Bolsa Família pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome que, segundo ela, removeu cerca de 1,5 milhões de pessoas que recebiam o benefício de forma irregular e incluiu novas famílias.
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