No dia 22 de agosto de 2003, o Veículo Lançador de Satélite (VLS), que levaria para o espaço o primeiro satélite de fabricação nacional, teve problemas na ignição prematura de um motor, causando o incêndio, explosões e em seguida a liberação de fumaça e gases aquecidos. Na explosão, 21 profissionais que estavam trabalhando no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado em São José dos Campos (SP), morreram imediatamente.
Na época, a pedido do Ministério da Defesa, foi instaurado um inquérito Policial Militar para investigar a causa da tragédia. Investigadores apontaram que a causa do acidente foi o acionamento não planejado do propulsor A. Pouco dias após o acidente, as equipes ainda tinham dificuldades para identificar os corpos, pelo fato de muitos terem ficado apenas a arcada dentária. Foi preciso os familiares das vítimas ajudarem na identificação.
Entre as vítimas, havia engenheiros, mecânicos, técnicos e cinegrafistas. O velório ocorreu na cidade de São José dos Campos (SP) no dia 27 de agosto de 2003, com honras militares e contou com a presença do presidente à época Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com a Agência Brasil, foi aprovado no dia 28 de outubro de 2003 pela Câmara dos deputados, indenizações para as famílias das vítimas e a criação da Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente do VLS (ASFAVV).
Após 20 anos do acontecimento, a Prefeitura de São José dos Campos e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) irão entregar um monumento de seis metros de altura em alvenaria com placas e nomes em homenagem às vítimas.
De acordo com o G1, será instalado um protótipo de foguete lançador de satélite em referência ao evento. A solenidade de inauguração contará com a entrega de medalhas honoríficas aos familiares das vítimas.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
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