22 de Novembro de 2024

Astrônomos encontram evidências de que existe outro planeta no Sistema Solar


Há vários anos, astrônomos por todo o mundo investigam os chamados objetos transnetunianos (TNOs) — qualquer corpo que orbite o Sol a partir de distâncias de 30 unidades astronômicas (UA). Nessas investigações, pesquisadores podem ter encontrado um outro planeta no Sistema Solar, que estaria localizado após Netuno e teria características semelhantes às da Terra.

Segundo a pesquisa — publicada em 25 de agosto na revista científica The Astronomical Journal, o planeta estaria a apenas 250 a 500 unidades astronômicas de distância do Sol e bem próximo do Cinturão de Kuiper, localizado na órbita de Netuno.

Os especialistas explicam ainda que o planeta teria um tamanho similar ao da Terra, com cerca de 1,5 a 3 vezes a massa e órbita inclinada de cerca de 30 graus.

A descoberta foi alcançada quando os astrofísicos Patryk Sofia Lykawka, da Universidade Kindai, no Japão, e Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão analisaram o movimento de objetos no Cinturão de Kuiper, que fica na órbita de Netuno.

Os movimentos capitados por eles seriam explicados pela existência de um outro planeta próximo à região e com as características indicadas. Este cenário também prevê a existência de novas populações de TNOs localizadas além de 150 UA geradas pelas perturbações do KBP (Planeta do Cinturão de Kuiper, em livre tradução) que podem servir como assinaturas testáveis observacionalmente da existência deste planeta", afirmaram os especialistas na conclusão da pesquisa.

Contudo, os especialistas refutam que a pesquisa possa ser ligada a teorias que tentam explicar a existência de um Planeta 9, no Sistema Solar. "O Planeta 9 é muito mais massivo e acredita-se que esteja localizado em órbitas mais distantes. Além disso, embora tenha sido proposto para abordar possíveis propriedades peculiares de alguns TNOs distantes, nosso cenário aborda a estrutura do distante Cinturão de Kuiper considerando as restrições mencionadas na pesquisa", destacaram os especialistas também.

Fonte: correiobraziliense

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