Em 5 de julho de 1996, há exatos 25 anos, nascia Dolly, o primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta de outra ovelha. O anúncio do feito só ocorreu em fevereiro de 1997, sendo noticiado como um momento histórico para a ciência e pesquisadores. O processo fez parte dos trabalhos de cientistas do Instituto Roslin, no Reino Unido.
A clonagem foi feita a partir de uma célula retirada da glândula mamária de outra ovelha, da espécie Finn Dorset, de seis anos. Ao nascer com o rosto branco, os pesquisadores tiveram a certeza da clonagem, porque se Dolly fosse parente da mãe que deu à luz, teria nascido com o rosto preto.
A pesquisa abriu possibilidades na biologia e na medicina, incluindo o desenvolvimento de células estaminais personalizadas (ou seja, células com capacidade de criar outros diversos tecidos e órgãos).
Com um ano de idade, a análise do DNA de Dolly mostrou que os telômeros — estruturas encontrado nas extremidades as moléculas de DNA, que as protege de danos — eram mais curtos comparado a uma ovelha normal da mesma idade. Tendo como resultado que a ovelha era biologicamente mais velha do que a idade real.
Em 2003, Dolly desenvolveu tosse, e por meio de tomografia computadorizada, mostrou tumores crescendo nos pulmões. Ela foi sacrificada no dia 14 de fevereiro de 2003, aos seis anos de idade.
O instituto Roslin doou o corpo do animal para o Museu Nacional da Escócia, em Edimburgo, onde se tornou uma das exposições mais populares do mundo.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
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