No último sábado (9/9), o vocalista do grupo de pagode Molejo, Anderson Leonardo, foi hospitalizado para tratar de uma pneumonia. Após avaliação médica e exames detalhados, o cantor, de 51 anos, foi constatado uma embolia pulmonar com quadro estável.
O caso de Anderson não é incomum. Embora qualquer pessoa possa ser acometida pela doença, há alguns fatores de risco que aumentam as chances. De acordo com a Clínica de Doenças Respiratórias Avançadas (CDRA), histórico familiar, fumo, obesidade, alguns tipos de câncer e problemas cardíacos causam maior propensão à doença.
A embolia pulmonar, também chamada como tromboembolismo pulmonar, ocorre quando um coágulo de sangue — causa mais comum —, gordura, ar ou células cancerosas — geralmente proveniente das veias profundas das pernas ou pélvis — se aloja na circulação pulmonar. Isso pode causar perda de fluxo sanguíneo, levando à morte por asfixia ou queda de pressão sanguínea. Qualquer situação que imobilize as pernas também pode desencadear um trombo, incluindo cirurgias, traumas, viagens aéreas longas e uso de hormônios sexuais.
Quando a enfermidade está em estágio menos avançado, ou até mesmo quando os coágulos estão se desfazendo rapidamente, pode ser que o paciente não tenha nenhum sintoma, ou apresente apenas sintomas leves.
No entanto, quando são quadros avançados, com coágulos maiores ou mais de uma artéria envolvida, os sintomas que podem surgir são dores no tórax, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, ansiedade e pele pálida. Atenção também aos sinais de cianose — pele e unhas azuladas —, tosse seca, febre e dor aguda no peito, pois, podem apresentar um quadro mais grave, com mais de uma artéria obstruída ou infarto pulmonar.
O tratamento para embolia pulmonar vai depender da gravidade do quadro clínico, relacionada diretamente com o tamanho da obstrução e da condição do paciente. Dessa forma é essencial a identificação precoce e início imediato de tratamento.
As opções são com acompanhamento médico e uso de remédios coagulantes, assim como uma cirurgia para retirada do coágulo, considerada apenas em casos mais graves.
Nos últimos anos tiveram muitos avanços no tratamento da embolia, principalmente com o surgimento de novos anticoagulantes com excelente segurança e eficácia.
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