22 de Novembro de 2024

Valor médio da cesta básica subiu em metade das cidades pesquisadas


O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos de agosto subiu em relação ao mês anterior em quatro das oito capitais pesquisadas. Os dados foram analisados pela plataforma Cesta de Consumo HORUS & FGV Ibre. O aumento no valor foi de 1,2% a 9,4%, e nas capitais onde houve queda, as variações foram de -1,1% a -1,9%. O resultado interrompe uma série de tendência de queda nos últimos três meses, quando mais cidades apresentaram redução, em vez de aumento no valor da cesta.

As cidades que registraram as maiores altas foram Belo Horizonte e Rio de Janeiro, com 9,4% e 3,0%, respectivamente. Já Curitiba e São Paulo apresentaram as maiores quedas, com -1,9% e -1,4%, respectivamente.

A cesta mais cara voltou a ser a do Rio de Janeiro (R$ 836,57), seguida pelas de São Paulo (R$ 814,11) e Fortaleza (R$ 709,96). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 618,67), Manaus (R$ 649,13) e Brasília (R$ 680,78) registraram os menores valores. Segundo a pesquisa, o aumento nos preços da cesta básica acompanhou a tendência de alta mostrada pelo IPCA-15, que em agosto ficou em 0,28%, refletindo no preço dos alimentos nas gôndolas.

A alta registrada na margarina deriva do aumento no preço de óleos vegetais, que é um dos principais componentes de produção, devido ao fim do acordo de grãos entre Rússia e Ucrânia. Já o frango vem aumentando o preço devido à redução de oferta e ao aquecimento da demanda, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A alta no preço do arroz, por sua vez, foi impulsionada pela restrição na oferta do produto, além do cenário de aquecimento nas exportações e maior busca por arroz brasileiro no mercado internacional.

A queda no preço de frutas e legumes, na maioria das capitais, permanece em destaque pelo segundo mês consecutivo. No caso de legumes, essa redução está atrelada ao clima favorável e ao aumento da oferta pelos produtores, com a queda no preço sendo puxada pela batata.

As frutas apresentaram redução de preço pelo segundo mês consecutivo, devido à queda nos preços de laranja e melancia, que têm sua demanda reduzida com climas mais frios.

Fonte: correiobraziliense

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