22 de Novembro de 2024

O que é retinoblastoma, doença que atinge filha de Tiago Leifert


O apresentador Tiago Leifert comentou, na última quinta-feira (14/9), um pouco sobre a vivência da filha, Lua, com o retinoblastoma. Há dois anos, a criança faz tratamento para o tumor raro. Tiago e a esposa decidiram manter a doença em segredo até revelar o diagnóstico, em janeiro de 2022. 

Desde então, o quadro chamou a atenção. Não é para menos: o retinoblastoma é um tipo de câncer de olho que acomete principalmente crianças de 2 a 5 anos de idade. A informação sobre o câncer é importante, já que um diagnóstico precoce pode salvar os olhos da criança. 

O oncologista pediátrico e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), Dr. Neviçolino Pereira de Carvalho avalia que quanto mais tarde se faz o diagnóstico menores as chances de preservação do globo ocular e maiores as chances de disseminação da doença para outros órgãos.

“Não há formas de prevenir o retinoblastoma. O grande desafio é o diagnóstico precoce, uma vez que nos estágios precoces (quando o tumor é pequeno) não há sintomas e sinais que possam ser notados de forma fácil”, comenta o especialista.

É um tumor maligno que se desenvolve na retina do portador e resulta na leucocoria (reflexo branco no olho que pode ser visto em fotografias). A leucocoria é resultado do crescimento do tumor, que descola a retina e cria esse reflexo.

“O retinoblastoma é o câncer intraocular mais frequente da infância. 90% dos casos são diagnosticados antes dos 5 anos de idade. Pode comprometer um ou ambos os olhos”, explica o oncologista pediátrico e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), Dr. Neviçolino Pereira de Carvalho.

Uma das possíveis causas do retinoblastoma é o fator genético. O portador herda uma mutação no gene Rb1 que resulta no aparecimento do retinoblastoma. Crianças que tiveram retinoblastoma tem chance de passar a condição para seus descendentes. No entanto, este tipo de câncer pode aparecer como qualquer outro.

Os primeiros sintomas que costumam aparecer são: fotofobia, estrabismo, heterocromia, sangramento em alguma parte do olho e vermelhidão. No entanto, o principal sintoma do retinoblastoma é a leucocoria. Este sintoma, normalmente, pode ser identificado ao apontar uma luz branca sob os olhos do portador ou pode ser visto após uma foto com flash.

“O sinal mais frequente associado ao diagnóstico de retinoblastoma é a leucocoria, que em outra palavras é a presença de reflexo branco percebido na pupila, como o olho do gato”, salienta o oncologista.

“O mais importante em relação ao tratamento é que os pacientes consigam acesso rápido a centros de tratamento especializados e equipes multiprofissionais com experiência no tratamento do retinoblastoma”, sinaliza o médico.

“Há várias opções de tratamento: quimioterapia intravenosa, quimioterapia intra-arterial, quimioterapia intravitrea, laserterapia, crioterapia, braquiterapia, enucleação (nos casos de tumores muito acabaçados e olho sem visão) e em casos metastáticos até mesmo o transplante de medula óssea pode ser utilizado”, explica o Dr. Neviçolino que frisa que a estratégia de tratamento é definida caso a caso por profissionais capacitados.

Tiago Leifert e a mulher, Daiana Garbin, iniciaram uma nova fase da campanha De Olho nos Olhinhos, que busca conscientizar pais sobre o retinoblastoma. A filha do casal, Lua, foi diagnosticada com a doença e desde então eles tem buscado levar mais informações para o público.

A campanha esteve no último final de semana no Shopping Conjunto Nacional. Veja o vídeo:


Fonte: correiobraziliense

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