São Paulo - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez um aceno ao setor da construção civil nesta terça-feira (26/9), ao dizer que os esforços do governo para aumento de arrecadação, no âmbito do novo regime fiscal, não podem “oprimir aqueles que já têm essas obrigações tributárias”.
“É muito mais importante nós alcançarmos aqueles que não pagam tributos hoje, e há elementos que constatam isso, do que sacrificar setores produtivos como setor da construção civil. Nós estamos precisando de arrecadação responsável”, disse, durante a 6ª edição do Fórum Incorpora, realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
Sobre a reforma tributária, Pacheco afirmou que a pauta não deve passar com o maior Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do mundo. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o novo tributo, que irá substituir cinco impostos, pode chegar a 28%.
“Nós, infelizmente, nos acostumamos com a chaga de ter o maior juro real do mundo, sob pena de nos contentarmos em ter o maior IVA do mundo após a reforma tributária. Nós não vamos nos contentar com isso. Queremos uma alíquota que não seja a maior alíquota do mundo e que faça jus ao gasto tributário”, destacou.
Questionado, o presidente do Senado reforçou suas expectativas de que o novo regime tributário seja votado no plenário da Casa ainda em outubro. “Eu acho viável aprovar a reforma tributária no mês de outubro. O senador Eduardo Braga está muito dedicado, ouvindo todos os setores da economia e a sociedade. Esse amadurecimento é importante.”
Pacheco disse ainda que deve decidir nesta semana os impasses sobre a criação do Conselho Federativo e o tamanho do Fundo de Desenvolvimento Regional. “Essas questões vão ser debatidas com os prefeitos já nesta quinta-feira (28)”, prometeu.
*A repórter viajou a convite da Abrainc
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