20 de Janeiro de 2025

Em aceno a servidores, Campos Neto defende valorização da carreira do BC


Um dia após se reunir pela primeira vez com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, aproveitou a apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), nesta quinta-feira (28/9), para mandar uma mensagem aos servidores da autoridade monetária. Além de elogiar os trabalhadores, afirmando que defende a valorização da carreira, neste momento de “assimetrias” no funcionalismo, Campos Neto garantiu que fará “todo o possível” para corrigir as distorções.

“A gente reconhece que é importante, e eu acho que, agora, mais do que nunca,  (é preciso) todos estarem juntos para valorizar o trabalho e valorizar a carreira do Banco Central. Então, eu queria reiterar aqui o meu apoio, o da diretoria colegiada ao movimento”, afirmou ele. Os servidores da instituição estão em operação padrão há cerca de dois meses, reivindicando a reestruturação da carreira.

Servidores do Banco Central acompanham falas de Campos Neto nesta quinta (28/9)
Relatório Trimestral de Inflação, apresentado nesta quinta-feira (28/9), revisou de 2% para 2,9% a previsão de crescimento do PIB deste ano (foto: Rosana Hessel/CB/D.A Press)

“Nesses cinco anos que estou aqui, fico cada dia mais impressionado com o valor do que tem sido feito pelos servidores do Banco Central. Eu queria que vocês soubessem do meu apoio. Eu vou fazer todo o possível para corrigir distorções, para valorizar a carreira”, frisou.

Campos Neto reforçou ainda que o BC tem cumprido “uma missão difícil” na condução da política monetária, desde a pandemia da covid-19, e, nesse processo, agradeceu o empenho dos servidores que colaboraram com o trabalho remoto “com muita intensidade”, especialmente para colaborar nas agendas importantes e sociais, como o lançamento do Pix, a educação financeira e o microcrédito. “O BC tem cumprido o papel de cumprir o mandato e uma agenda paralela de forma exemplar”, disse.

O Relatório de Inflação, apresentado pelo diretor de Política Econômica do BC e por Campos Neto, revisou de 2% para 2,9% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, mas fez alertas sobre o aumento dos riscos inflacionários, especialmente por conta do aumento dos preços do petróleo, e piora do cenário externo, com aumento de incertezas em relação ao crescimento da China.

Fonte: correiobraziliense

Participe do nosso grupo no whatsapp clicando nesse link

Participe do nosso canal no telegram clicando nesse link

Assine nossa newsletter
Publicidade - OTZAds
Whats

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.