20 de Setembro de 2024

Outubro começa com queda na bolsa e dólar sobe para R$ 5,15


O mês de outubro não começou nada animador para os investidores da bolsa brasileira. Isso porque, nesta terça-feira (3/10), o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) recuou 1,42% e voltou ao patamar de 113.419 pontos. Este é o menor patamar do índice desde o dia 5 de junho, quando o fechamento mostrou um resultado de 112.696 pontos.

Com mais uma queda, o Ibovespa já acumula recuo de 2,7% apenas nos dois primeiros dias do mês de outubro. A bolsa brasileira refletiu os ânimos conturbados do mercado internacional, em um dia no qual diversas bolsas mundo afora também fecharam no negativo. Nos EUA, o índice de Nova York - o Dow Jones - teve queda de 1,42% ao final do pregão, enquanto que S&P e Nasdaq fecharam em baixas de 1,37% e 1,87%.

Devido à performance negativa das bolsas, o dólar também não parou de subir nesta terça e atingiu o patamar de R$ 5,15 ao final do dia, com aumento de 1,73%. A valorização da moeda norte-americana não foi vista apenas no Brasil, já que o índice DXY, que mede a competitividade do dólar frente a outras economias desenvolvidas, atingiu o maior nível em um ano, e alcançou os 107 pontos.

O principal assunto comentado pelos investidores do mercado financeiro nesta terça foi a fala de um dirigente do Federal Reserve (o Banco Central dos EUA), que indicou que os juros devem continuar altos na maior economia do mundo, embora o mesmo dirigente não tenha direito a voto nas decisões da política monetária neste ano.

O dirigente afirmou que fatores como choques geopolíticos, em razão da guerra no leste europeu, podem ainda afetar um controle maior da inflação nos EUA, que atualmente é de 3,3% ao ano, segundo dados divulgados no final de agosto. Mesmo assim, ele ressaltou que a retirada de estímulos fiscais lançados ainda na pandemia e a redução da poupança podem contribuir na contenção do aumento de preços.

De volta ao Brasil, as principais ações listadas no Ibovespa também tiveram um dia de queda. Os papéis da Vale (VALE3) encerraram o pregão com recuo de 0,61%, enquanto que os da Petrobras (PETR3 e PETR4) fecharam em quedas de 1,18% e 0,43%. No caso da principal companhia petrolífera do país, o presidente Jean Paul Prates chegou a afirmar nesta terça que avalia a possibilidade de um novo reajuste nos preços dos combustíveis até o fim do ano.

Segundo Prates, o mercado vive hoje uma “tempestade” perfeita, com o preço do diesel em plena ascensão, a paralisação nas refinarias da Rússia, além de um “enxugamento” do diesel vindo do país do leste europeu. “Estamos vivendo no mercado com uma espécie de tempestade que a gente tem que administrar, saber quanto tempo vai durar e quanto tempo temos de colchão para aguentar essa volatilidade”, avaliou.

Além das estatais, as grandes empresas do varejo brasileiro também se performaram mal durante o pregão. As ações da Magalu (MGLU3) foram as que tiveram a maior queda percentual no Ibovespa nesta terça, com recuo de 8,5%, vendidas a R$ 1,83. Outras empresas também tiveram queda forte, a exemplo de Casas Bahia (BHIA3) (7,94%), Petz (PETZ3) (6,52%) e Assaí (ASAI3) (4,25%).

*Estagiário sob a supervisão de

Fonte: correiobraziliense

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