20 de Setembro de 2024

Tumba egípcia é encontrada com múmia de 4,4 mil anos


Uma expedição tcheca que trabalhava na área arqueológica entre os campos das pirâmides em Abusir e Saqqara, no Egito, fez uma descoberta rara. Durante as temporadas de pesquisa de 2022 e 2023, os arqueólogos da República Tcheca localizaram uma tumba perdida que pertenceu ao antigo oficial nomeado de Ptahshepses, que viveu há cerca de 4,4 mil anos, entre os séculos 25 e 24 a.C, e teria morrido com aproximadamente 65 anos de idade.

De acordo com um comunicado divulgado no dia 25 de setembro pelo Instituto Tcheco de Egiptologia, a tumba tinha sido parcialmente descoberta pelo arqueólogo francês Auguste Mariette há quase 160 anos. Depois disso, ela desapareceu novamente sob a areia do deserto ocidental.

“Foi uma busca difícil que durou vários anos”, explicou Miroslav Barta, chefe de pesquisa da Abusir, no comunicado. “Imagens detalhadas de satélite da área e o estudo de mapas antigos levaram à redescoberta da tumba de Ptahshepses em 2022”, completou.

Os especialistas contam que câmara mortuária já havia sido saqueada em tempos antigos, mas ainda continha partes do equipamento funerário original, incluindo: cerâmicas, restos de oferendas, vasos e um peixe mumificado — a primeira evidência desse tipo. O túmulo tornou-se uma das descobertas mais notáveis da arqueologia egípcia dos últimos tempos. 

Ainda de acordo com o Instituto, na porta da tumba há uma biografia da carreira oficial de Ptahshepses, em que conta sobre sua educação na corte do último governante de Gizé, e sobre seu casamento com a filha de Userkaf, a princesa Chamaat.

Com isso, Ptahshepses é o primeiro oficial conhecido de ascendência não real na história egípcia que teve o privilégio de se casar com uma filha real. Na porta, também há referência a um dos documentos mais antigos do culto ao deus Usír.

Isso torna o oficial ainda mais especial, porque é ele quem pode ser creditado com a ideia de introduzir o famoso deus egípcio da vida após a morte no panteão egípcio.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

Fonte: correiobraziliense

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