28 de Setembro de 2024

Desafios e soluções da cibersegurança foram destaques no Futurecom


São Paulo — A 23ª edição do Futurecom, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, realizada no São Paulo Expo, em São Paulo, teve como tema central “Connecting the Interactions – a era da interação de dados, pessoas e negócios conectados”. Com previsão de ampliar em até 25% o público do ano passado, o evento trouxe para a programação um dos temas mais discutidos no momento: a cibersegurança.

No momento em que o mundo passa pela transformação digital, a gestão de dados tornou-se um dos elementos essenciais para empresas e governos, e, com ela, a importância da segurança cibernética para enfrentar desafios com estratégias e soluções inovadoras.

Segundo pesquisa da Netscout, empresa global de soluções de cibersegurança, o Brasil é o principal alvo de ciberataques na América Latina há quase 10 anos. O inverso também segue a mesma premissa: o país também gera o maior número de ataques na região. O crescimento de ataques no país foi acima da média mundial de 13%, alcançando 19%.

“Com o Brasil no topo das empresas que mais atacam e são atacadas por hackers, investir em cibersegurança é essencial para os negócios. Nos diversos painéis sobre o tema, vamos destacar a importância de adotar medidas preventivas e de bloqueio a ameaças, a partir da utilização de plataformas de dados (cloud, data lake) combinadas com ferramentas avançadas de cibersegurança”, destaca Hermano Pinto, diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, responsável pelo Futurecom.

O relatório aponta ainda que as telecomunicações (com e sem fio) e os servidores de processamento de dados são os principais alvos. Os hackers também gostam de setores de logística e corretoras de seguros. Para falar sobre esses assuntos, o Futurecom convidou grandes autoridades em TIC para compartilhar suas experiências e soluções no palco Future Congress.

Durante o evento, houve varias palestras para discutir o tema, entre elas “Regulação de dados na Europa e Brasil: as experiências europeias que podem ser importadas e as especificidades brasileiras”, que reuniu o presidente da Associação Brasileira de Direito das Tecnologia, da Informação e das Comunicações (ABDTIC), Tomás Paiva; o presidente da Comissão Especial de Proteção de Dados da OAB Nacional, Rodrigo Badaró Almeida de Castro; e o presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Waldemar Gonçalves Ortunho Junior.

Outro seminário que se destacou foi sobre “Transformação e adaptação: quais as mudanças promovidas pelo contactless, carteiras digitais, PIX, biometria e outros métodos de pagamento?” O evento contou com a participação de Marcos Cavagnolli, diretor de Digital Cash Management & Open Finance do Itaú Unibanco; Luciana Bassani, superintendente nacional de Estratégia de Cartões de Crédito da Caixa Econômica; José Henrique Simões Camargo, superintendente executivo da área de Negócios do Bradesco; e Gastão Mattos, sócio-fundador da GMattos.

A economia sem dinheiro em espécie favorece a escolha do cliente em como e onde pagar. O Open Finance é importante para reforçar a segurança dos dados biométricos, possibilitar os diferentes meios de pagamento e proteger informações sensíveis dos consumidores ou para evitar fraudes.

*A repórter viajou a convite do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE)

 

Fonte: correiobraziliense

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