22 de Novembro de 2024

Para metade de brasileiros, falta de saúde mental é maior problema do país


Nesta terça-feira (10), celebramos o Dia Mundial da Saúde Mental. Conforme esclarece a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), a ideia é justamente aumentar a conscientização sobre o tema e defendê-lo como um direito humano universal. Tendo em mente essa ocasião, a Ipsos — empresa de inteligência de mercado — divulgou uma pesquisa que diz que 52% dos brasileiros acreditam que a falta de bem-estar é justamente o principal problema do país.

A empresa afirma que, desde que começou a monitorar a percepção das pessoas acerca da saúde mental, em 2018, a preocupação só tem crescido. No primeiro ano de pesquisa, por exemplo, 18% dos entrevistados mencionaram a saúde mental como tema de maior preocupação.

Em 2020, o número já passou a crescer: 27%. Em 2021, 40% dos brasileiros já se sentiam de alguma forma afetados pela questão. Em 2022, o número avançou para 49%.

Logo abaixo da saúde mental, a segunda preocupação sobre saúde no Brasil é o câncer, com 38% da população citando-o como um problema significativo. O abuso no uso de drogas ocupa o terceiro lugar, com 36% dos entrevistados expressando preocupação. A soma dos valores é superior a 100% porque os entrevistados poderiam indicar mais de uma opção.

A pesquisa também avaliou a percepção dos brasileiros com relação ao sistema de saúde do país. Os resultados mostram que 35% dos brasileiros consideram o sistema de saúde como "ruim", enquanto 31% o classificam como "bom".

A OPAS afirma que, neste ano, a data representa um lembrete de que "todos devem ter o direito de viver uma vida com dignidade, equidade, igualdade e respeito", mas que ainda persistem na Região das Américas, o estigma, a discriminação e as violações aos direitos humanos.

"Em muitos países da região, as pessoas com questões de saúde mental não têm acesso a serviços de qualidade, estão sujeitas a práticas coercitivas, tratamento desumano e, em alguns casos, abuso - mesmo em ambientes de saúde, onde deveriam estar protegidas", afirma a organização.

No comunicado, a OPAS recomenda que os países devem promover iniciativas regulatórias e normativas para apoiar a saúde mental como um direito humano fundamental e, ao mesmo tempo, limitar as práticas que favorecem as violações dos direitos humanos.

"Isso inclui o estabelecimento de leis de saúde mental que respeitem os princípios dos instrumentos internacionais de direitos humanos, como a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CRPD) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (UDHR)", finaliza.

Anteriormente, o Canaltech separou algumas dicas para melhorar a saúde mental. Conectar-se com os outros, fazer atividades físicas e prestar atenção na alimentação são algumas opções muito pertinentes.

No início deste ano, especialistas ensinaram como preservar a saúde mental, com estratégias que podem ajudar a preservar a saúde mental, como a atenção plena, em que se aprende a estar totalmente desperto e ativo, focado no presente.

Fonte: correiobraziliense

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