20 de Setembro de 2024

Mercado clandestino gera prejuízo para produtores de cachaça, detalha Ibrac


O diretor de Mercado e Estudos Econômicos do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Carlos Eduardo Cabral, destacou a relevância da discussão sobre a tributação do setor de cachaça e como essa indústria tem enfrentado desafios nos últimos anos. A fala ocorreu durante o Correio Debate: Álcool e Tributação: uma discussão consciente, realizado nesta terça-feira (17/10) pelo Correio Braziliense em parceria com a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD).

O primeiro painel do seminário focou especificamente na tributação das bebidas alcoólicas e as distorções e implicações resultantes da falta de isonomia nesse contexto. Durante apresentação, o representante do Ibrac disse que o mercado ilegal de bebidas alcoólicas foi um tema de grande preocupação, destacando a importância de conscientizar os consumidores sobre a escolha de produtos legais e registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

“O setor é o consumidor, ele é extremamente sensível ao preço desde a crise econômica de 2015. Vemos uma migração do consumidor, que antes consumia um produto legalizado, buscando um produto clandestino. Nós tivemos um grande impacto”, contou.

O Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) representa mais de 80% do volume produzido e comercializado de cachaça no país. Este setor gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos, envolvendo desde pequenas empresas até grandes multinacionais.

As discussões também enfatizaram a necessidade de revisar a carga tributária atualmente imposta às bebidas alcoólicas, buscando uma nova abordagem que promova a igualdade de tratamento entre diferentes tipos de bebidas.

“É uma carga tributária elevadíssima, tanto para cachaça quanto para os destilados. Qualquer aumento de tributação que a gente tenha no cenário de reforma tributária, vai ter um aumento do mercado ilegal”, apontou.

O seminário Correio Debate: Álcool e Tributação: uma discussão consciente refletiu a necessidade de revisão e aprimoramento da tributação de bebidas alcoólicas no Brasil, com o objetivo de promover a legalidade, a arrecadação fiscal adequada e a igualdade no tratamento de diferentes tipos de bebidas.

Fonte: correiobraziliense

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