A arrecadação de impostos no período entre janeiro e agosto deste ano caiu em seis estados brasileiros na comparação com o mesmo período do ano passado. São Paulo foi o que mais deixou de arrecadar, com queda de 10% em suas receitas, que saíram de R$ 183,45 bilhões em 2022 para 164,86 bilhões este ano.
Os dados estão no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco nos estados e DF do quarto bimestre, divulgado nesta sexta-feira (20/10) pelo Tesouro Nacional, órgão subordinado ao Ministério da Fazenda.
Em Minas Gerais, a queda foi de 6%; seguida do Rio de Janeiro, com 5% de redução; Espírito Santo, com 4%; Pernambuco, com 3% e Goiás, com 1%. A maior redução de despesas também foi verificada em São Paulo, com 5%. Minas Gerais observou queda de 1% nas despesas. O Distrito Federal, cuja arrecadação aumentou 1% no período, reduziu seus gastos em 4%.
O maior aumento de despesas foi registrado no Amapá, com acréscimo de 40%, saindo de R$ 3,29 bilhões de gastos em 2022 para R$ 4,61 bilhões este ano. A arrecadação do estado, por outro lado, cresceu apenas 9%, passando de R$ 5,57 bilhões para R$ 6,06 bilhões.
O estado do Paraná figura em segundo lugar no aumento das despesas, com 19%. Em seguida, a Bahia, o Pará e o Rio Grande do Norte empatam com 17% de aumento nos gastos.
O RREO é publicado a cada dois meses pela secretaria do Tesouro Nacional, e traz as informações fiscais consolidadas de estados e municípios. Os dados referentes ao quarto bimestre foram extraídos do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro no dia 3 de outubro.
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