“A gente só pensa em Zona Franca como produtora de produtos de bens duráveis, como motocicletas, televisores, etc, quando, na verdade, o maior legado que ela deixa para o Amazonas, para o Brasil e para todo mundo, é a preservação da floresta em pé”. Quem afirma é o presidente do Instituto Piatam, professor Alexandre Rivas, que participa a partir desta terça-feira (7/11), em Brasília, da segunda edição da Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (FesPIM).
Ao longo de três dias, o evento reunirá autoridades, empresários e especialistas para apresentar o aglomerado econômico da Zona Franca de Manaus (ZFM). Além dos debates, o encontro, promovido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e pelo Instituto de Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia (Piatam), dará ao público acesso a produtos fabricados no polo industrial.
Um dos temas dos painéis será “A Zona Franca de Manaus como instrumento de propagação do desenvolvimento econômico e conservação ambiental da Amazônia”. Segundo Rivas, o evento é uma importante vitrine para compartilhar o potencial da floresta.
O ex-coordenador geral de estudos econômicos e empresariais da Suframa, José Alberto da Costa Machado, destacou o faturamento anual de cerca de R$ 180 bilhões da região. “Mesmo assim, os brasileiros e a maior parte dos agentes políticos federais desconhecem e atuam para enfraquecer a ZFM e a política pública que lhe deu origem. Mostrá-la na capital federal é uma excelente oportunidade para torná-la mais conhecida e respeitada”, disse.
Situado em área estratégica, o polo industrial reúne atualmente mais de 500 indústrias de ponta nos segmentos eletroeletrônico, duas rodas, naval, mecânico, metalúrgico e termoplástico, entre outros, que geram cerca de meio milhão de empregos diretos e indiretos.
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