A primeira vacina contra a chikungunya foi aprovada nesta sexta-feira (10/11), pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA). O imunizante, produzido pela empresa Valneva, será vendido pelo nome comercial de Ixchiq, terá dose única e será aplicada a pessoas maiores de 18 anos em regiões expostas ao vírus.
A Ixchiq é feita por meio de uma versão viva e enfraquecida do vírus chikungunya. A empresa Valneva será a farmacêutica responsável pela produção da vacina contra a doença. No Brasil, o imunizante será feito pelo Instituto Butantan, por meio de uma parceria com a Valneva.
Transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, o vírus circula em mais de 110 países. Entre 2021 e 2022, o Brasil apresentou um aumento de mais de 100% nos casos da doença; só neste ano, já foram registrados 118 mil casos prováveis, de acordo com o Ministério da Saúde.
A fase 3 dos estudos para a vacina Ixchiq mostrou bons resultados em ensaios clínicos realizados na América do Norte, com 3,5 mil participantes de 18 anos de idade ou mais, que receberam uma dose do imunizante.
A análise de imunogenicidade da vacina foi feita em um subgrupo de 362 voluntários (266 do grupo vacinado e 96 que receberam placebo) e o imunizante induziu produção de anticorpos neutralizantes em 99% dos indivíduos após 28 dias da vacinação. Nesse período, os títulos de anticorpos aumentaram 471 vezes.
Entre os sintomas, o paciente com chikungunya apresenta:
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