O sentimento entre os varejistas é de otimismo. Embora a data oficial da Black Friday seja apenas na próxima sexta-feira (24/11), as promoções começaram bem antes, e as estimativas do setor para a data deste ano são bem animadoras. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento total do setor deve alcançar R$ 4,64 bilhões, o que indica um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Se a projeção for, de fato, alcançada, será mais um ano de recorde no varejo para a data que conquistou os brasileiros, mas tem origem norte-americana, por ser um dia após o tradicional Dia de Ação de Graças, comemorado nos EUA na quarta quinta-feira do mês de novembro.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as causas que favorecem um desempenho econômico mais favorável do varejo para o período são a mudança no comportamento do consumidor e o forte apelo às promoções. O líder da confederação também lembra do salto do e-commerce, que foi impulsionado pela pandemia da covid-19, a partir de 2020.
“Impulsionada pelo processo acelerado da digitalização do setor, a facilidade de comparação de preços que o e-commerce proporciona tem sido um fator crucial para o sucesso dessa data. Nesse mesmo período de 2020, durante a pandemia, as vendas tiveram a maior expansão anual, com um aumento de 13,2% em relação a 2019”, explica Tadros.
Não é surpresa que os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas, e o de móveis e eletrodomésticos, liderem as vendas para o período. Juntos, os dois setores deve responder por R$ 2,33 bilhões no consumo durante a Black Friday, o que representa quase a metade (48%) de todas as vendas nessa data.
A CNC ainda aponta que os segmentos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 730 milhões) devem se destacar durante o mês de promoções.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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