O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil — mais conhecido como Sicoob — pretende aumentar em 30% os recursos de liberação de crédito rural durante a safra de 2023/2024. A afirmação foi feita pelo supervisor de Comercial de Agronegócio do Sicoob, Gustavo Soares, nesta sexta-feira (17/11) durante o CB.Agro — programa do Correio em parceria com a TV Brasília.
“A gente está vindo em uma crescente. Na safra passada, nós liberamos em torno de R$ 37 bilhões em crédito e, hoje, a nossa meta de atuação é ampliar essa carteira para liberar, até o fim desta safra, que finaliza em junho de 2024, R$ 49 bilhões. A gente pretende crescer em mais de 30% nas nossas liberações”, disse Soares.
Atualmente, o Sicoob possui mais de 360 cooperativas de crédito associadas e mais 4,8 mil pontos de atendimento. Além disso, são 7,6 milhões de associados, sendo 550 mil produtores rurais. “A gente tem uma raiz muito forte com o crédito rural. Todas as nossas cooperativas nasceram dentro de cooperativas de produção agropecuária”, comentou o supervisor.
Segundo Gustavo Soares, 70% dos recursos reservados para o crédito rural são controlados. Entre os que são controlados pelo governo, são aplicadas as taxas mínimas de direcionamento. Sem contar com os programas específicos que são disponibilizados pelo Sicoob, como o Moderagro, o Moderfrota e o Renovagro, que foram citados pelo supervisor.
“Eu posso dizer que boa parte do nosso direcionamento já é feito com taxas muito reduzidas. No entanto, nem sempre esses programas atendem 100% da demanda dos associados. Daí, a gente tem linhas complementares, com taxas mais variáveis, que vão complementar a necessidade desses associados, desses produtores rurais em diversos segmentos”, afirmou.
Todo o montante reservado para o crédito rural é dividido por etapas que, segundo o supervisor de agronegócio do Sicoob, é feito por trimestre. Até o momento, já foram disponibilizados R$ 20 bilhões e, até o fim deste ano, devem ser liberados R$ 25 bilhões, anunciou Soares.
“Às vezes o produtor precisa comprar um automóvel. Nem sempre ele vai enquadrar dentro de uma linha de recursos controlados com taxa mínima. Daí, a gente dá algumas alternativas com taxas bastante viáveis para possibilitar que esse produtor consiga prosperar dentro da atividade dele”, emendou.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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