Próximo a completar um ano de governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (21/11) que ainda está organizando a “bagunça” e "tentando colocar ordem" no orçamento federal. Ele fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ao lembrar gastos na ordem de R$ 300 bilhões do governo anterior na tentativa de reeleição.
“Acho que todo mundo conhece um pouco a história de 2022. Foi um descontrole, todo mundo lembra o que Bolsonaro fez com os governadores, tomou dinheiro dos governadores, depois deu calote em precatórios, adiou pagamento de dívidas. Foi uma bagunça no orçamento federal”, recordou, em sua participação no programa Conversa com o Presidente de hoje.
O ministro enfatizou que a equipe econômica têm tido o apoio do Legislativo e mencionou desafios nas medidas para aumentar a arrecadação: “Não podemos subestimar as tarefas que temos pela frente. É tudo muito desafiador, porque o problema herdado é grande. Nós estamos com o apoio do Congresso, é bom que se diga.”
“O Congresso tem apoiado as medidas econômicas no seu tempo, porque não é fácil digerir o que nós estamos fazendo. Tem que entender que rico, que não pagava imposto, tem que passar a pagar. Tudo isso é trabalho pedagógico. Mas eu acredito que, com apoio do Judiciário, Câmara e Senado, o presidente tem conseguido passar mensagem de liderança e de confiabilidade”, acrescentou.
Haddad afirmou que o mundo vem olhando para o Brasil com confiança, devido às mensagens que vêm sendo passadas pelo governo desde a posse. E citou dados positivos, como as altas recentes da Bolsa de Valores, a taxa de juros em queda e a taxa de desemprego em patamar baixo.
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