24 de Novembro de 2024

Grupo italiano Ferrero anuncia meta de carbono zero em fábrica no Brasil


O grupo italiano Ferrero, produtor de chocolate, divulgou na noite desta quinta-feira (30/11) o 14º Relatório de Sustentabilidade Ferrero 2022 com faturamento da marca, metas alcançadas e planos futuros de sustentabilidade. No 3° Fórum Ferrero, promovido ainda pelo grupo Esfera Brasil, foi realizado também um painel sobre a importância da cooperação público-privada na agenda do desenvolvimento sustentável.

Max de Simioni, CEO da empresa para a América do Sul, apontou que a Ferrero encerrou o ano financeiro com um faturamento consolidado de 14 bilhões de euros, um aumento de 10% em comparação com o faturamento do ano anterior, de 12,7 bilhões de euros. Ele apontou que o sucesso da marca, deve-se também pelo foco em ações ESG, sobre sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa.

"ESG é um tema prioritário e tem um claro impacto sob a sociedade e o planeta. Poder mostrar o que estamos fazendo e abrir essa conversa com o mundo político indica essa discussão. Somos uma empresas de 80 anos. Na América do Sul, estamos em ritmo de crescimento acelerado desde 2016 devido ao grande foco que temos na qualidade dos produtos, além de investimento em programas sustentáveis. Isso fideliza o consumidor", ressaltou durante evento ocorrido em Brasília, no Lago Sul.

Entre as iniciativas, o diretor de assuntos corporativos e sustentabilidade da Ferrero para a América do Sul, Fernando Carelli, destacou ações pela descarbonização da nossa operação. Segundo ele, a fábrica em Poços de Caldas já iniciou o processo e até 2025 será zero carbono. O compromisso é de que 100% das embalagens sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis no mesmo prazo.

"Esse é um processo que estamos avançando. Muito mais de 80% por cento das embalagens que colocamos no mercado hoje no mundo inteiro já tem esse padrão. Em relação aos ingredientes não são apenas da melhor qualidade como são de origem sustentável. Temos muito orgulho em dizer que 100% do cacau que a gente utiliza já tem algum tipo de certificação de sustentabilidade. 100% do óleo de palma é certificado, 100% da cana de açúcar do que a gente compra no Brasil também tem certificação Bonsucro. Essa é a nossa forma de contribuir com o desenvolvimento de cadeias sustentáveis", emendou.

Segundo a empresa, 96% do cacau utilizado é rastreavel até o nível da fazenda via GPS (com 88% do total via mapeamento de polígonos), mesmo percentual de grupos de agricultores parceiros que são cobertos pelo Sistema de Monitoramento e Remediação do Trabalho Infantil (CLMRS, na sigla em inglês).
O Grupo possui 109 empresas e 32 unidades de produção em todo o mundo, com vendas diretas ou indiretas em mais de 170 países, com mais de 41 mil funcionários.

Também participaram do evento o presidente do Conselho Administrativo da Esfera Brasil, João Camargo; o embaixador da Itália no Brasil, Alexandre Cortese; o presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira; o ministro da Defesa, José Múcio, além do senador Eduardo Braga (MDB-AM) e o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG).

 

Fonte: correiobraziliense

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