Haddad não cita PIB, mas prevê crescimento econômico de 3% em 2023

Em participação no programa Conversa com o presidente, nesta terça-feira (5/12), ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previu que a economia brasileira deve crescer 3% em 2023.

Apesar de não ter falado sobre o Produto Interno Bruto (PIB - soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano), nem sobre o resultado divulgado sobre o terceiro semestre, o ministro mostrou otimismo sobre o crescimento econômico do Brasil.

"Vamos crescer 3% esse ano. Nós atingimos uma taxa de juros muito elevada em julho, um patamar mais alto de taxa de juro, e o Banco Central começou a cortar taxa de juros a partir de agosto", afirmou o ministro.

Na sequência, Hadadd deu alguns destaques sobre o que pode ajudar o crescimento. "Quero crer que, com as medidas que estamos tomando no Congresso, com o Congresso aprovando as medidas que estamos encaminhando, inclusive a Reforma Tributária, que vai ser a primeira Reforma Tributária feita em regime democrático e a mais ampla da nossa história mais as leis e medidas provisórias que encaminhamos, eu acho que o brasileiro pode esperar uma economia cada vez mais forte", afirmou o ministro.

O programa semanal em que Lula fala sobre as ações do governo federal também recebeu outros ministros, que acompanharam o presidente na viagem para a 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28, na sigla em inglês), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos; e também em Berlim, na Alemanha, onde o programa foi gravado.

Além de Hadadd, falaram Rui Costa, da Casa Civil; Carlos Fávaro, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação; Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego; Márcio Costa Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República; Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; Márcio Elias Rosa, secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Também participou da gravação o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.