A cantora e compositora estadunidense Taylor Swift, de 33 anos, foi eleita a "pessoa do ano" de 2023 pela revista Time. A escolha levou em conta a influência da artista em vários tópicos de conversa e também o impacto da turnê The Eras, que contou com seis datas em terras brasileiras.
A turnê de Taylor, que passa por 17 anos da carreira da artista e os 10 álbuns lançados, movimentou muito a economia norte-americana, como também fez com que Taylor se torna-se uma bilionária, segundo a revista Forbes.
"As realizações de Swift como artista – culturalmente, criticamente e comercialmente – são tão numerosas que contá-las parece quase irrelevante. Como estrela pop, ela está em companhia rara, ao lado de Elvis Presley, Michael Jackson e Madonna; como compositora, ela foi comparada a Bob Dylan, Paul McCartney e Joni Mitchell. Como mulher de negócios, ela construiu um império que vale, segundo algumas estimativas, mais de um bilhão de dólares", diz um trecho da publicação da revista Time.
A turnê The Eras contou com 66 datas por toda a América e seguirá em 2024, com datas na Oceania, Ásia e Europa. "Sua turnê épica de retrospectiva de carreira, está projetada para se tornar a maior de todos os tempos e a primeira a arrecadar mais de um bilhão de dólares", argumentou também a Time.
A revista também apontou o impacto da vida pessoal de Taylor na mídia em 2023, como o término dela com o namorado de longa data, o ator Joe Alwyn, e o começo do relacionamento com o jogador de futebol americano Travis Kelce, que movimentou as redes sociais quando a artista acompanhou os jogos do Kansas City Chiefs, time em que Kelce joga.
"Dada sua história complexa com interesse público em sua vida amorosa, digo, parece digno de nota que seu relacionamento com Kelce tenha se desenrolado de forma tão pública", diz também a publicação da revista Time.
Ao ser escolhida como pessoa do ano, Taylor se tornou a primeira artista do ramo da música na história a ser agraciada.
A Time inclusive reforçou como anteriormente as seleções seguiam certos padrões. "A pessoa escolhida tem sido tipicamente um governante de domínios de poder tradicionais. Ele – e sim, geralmente foi um “ele” – é muitas vezes um político ou um titã da indústria. Quatorze presidentes dos EUA, cinco líderes da Rússia ou da União Soviética e três papas foram todos reconhecidos.
Vale lembrar que, na última década, apenas três mulheres, além de Taylor, foram eleitas: Angela Merkel (2015), Greta Thunberg (2019) e Kamala Harris (2020, ao lado de Joe Biden).
"Cada ano contém luz e escuridão; 2023 foi um ano com parcelas significativas de escuridão. Num mundo dividido, onde demasiadas instituições estão a falhar, Taylor Swift encontrou uma forma de transcender fronteiras e ser uma fonte de luz. Ninguém mais no planeta hoje consegue movimentar tantas pessoas tão bem", frisou a publicação da revista que justifica a escolha de Taylor.
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.