23 de Novembro de 2024

Petrobras envia navio-sonda para retomar perfurações na Margem Equatorial


Um navio-sonda da Petrobras zarpou, na quarta-feira (5/12), do Rio de Janeiro, em direção à Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira, para iniciar a perfuração do poço petrolífero de Pitu Oeste, na costa do Rio Grande do Norte. Os trabalhos vão começar ainda neste mês de dezembro. Em outubro, a estatal recebeu do Ibama a licença de operação para perfurar poços exploratórios em águas profundas da Bacia Potiguar. A Margem Equatorial brasileira se estende da costa do Rio Grande do Norte até o Amapá.

Segundo a petroleira, o Pitu Oeste é o terceiro poço de uma concessão que já vem sendo pesquisada. A última perfuração na área se deu em 2015. A empresa também anunciou que vai perfurar o poço Anhangá, também na Bacia Potiguar, a 79km da costa e próximo ao poço de Pitu, mas não definiu a data do início dos trabalhos. Essas operações marcam o retorno do país às atividades na Margem Equatorial, após a polêmica em relação aos possíveis impactos ambientais que a exploração de petróleo pode provocar na Amazônia.

 

 

“Pitu Oeste será o terceiro poço da concessão BM-POT-17, e a previsão é que a sua perfuração dure de três a cinco meses. O último poço dessa concessão foi perfurado em 2015. A sonda contratada pela Petrobras estava na Baía de Guanabara para limpeza de casco e abastecimento”, informou a companhia, por nota.

“O poço de Pitu Oeste significa a retomada de nossas atividades na Margem Equatorial e uma campanha exploratória na qual acreditamos, pois expandirá ainda mais as atividades da Petrobras para o nordeste e o norte e ajudará a financiar a nossa transição energética”, declarou Joelson Falcão Mendes, diretor de Exploração e Produção da Petrobras.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a Margem Equatorial receberá, até 2028, US$ 3,1 bilhões (cerca de R$ 15,5 bilhões) em investimentos para atividades exploratórias. “Esse esforço já dá a medida da confiança que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país”, disse Prates, por meio de nota.

 

Fonte: correiobraziliense

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