O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta quinta-feira, 11, que "cedo ou tarde" fechará o Banco Central do país, conhecido como BCRA. Os comentários foram realizados em entrevista à rádio La Red AM, quando questionado se ainda implementará a dolarização na Argentina.
O presidente ainda demonstrou otimismo sobre os números da inflação em dezembro, prevendo que o aumento de preços deve ser em torno de 25%, de expectativas prévias de 45% entre analistas do mercado. Para ele, se confirmado, o número representará uma vitória para o governo e demonstrará a efetividade das políticas econômicas ortodoxas implementadas até o momento.
"Estamos trabalhando para transformar a Argentina em uma potência mundial nos próximos 35 anos, com a primeira parte desta melhora visível nos primeiros 15 anos", afirmou Milei.
Sobre o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Milei classificou a "negociação como a mais rápida da história". Ele ainda comentou sobre a viagem para o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) em Davos, Suíça, na semana que vem. O presidente argentino revelou que recebeu mais de 60 convites para reuniões bilaterais no evento.
Milei também afirmou que a relação comercial com o Brasil segue "madura" e sem qualquer modificação.
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