A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, será a principal representante do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, em Davos. O evento, realizado entre hoje e quarta-feira, tem o tema "Reconstruindo a confiança". Entre os assuntos discutidos estão as mudanças climáticas, segurança global, criação de empregos e o desenvolvimento da inteligência artificial.
A exemplo do que ocorreu no ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai ao encontro. A edição de 2024 também não contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tenta destravar a agenda econômica e resolver o impasse que envolve a reoneração da folha de pagamentos. Outra ausência é a do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Além de Marina, estão confirmadas as presenças do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; da ministra da Saúde, Nísia Trindade; do ex-chanceler Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República; e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Marina é esperada amanhã para participar de um painel específico sobre o país: "A Transformação Ecológica do Brasil", que deve abordar como os setores público e privado podem participar de um modelo de desenvolvimento que concilie o crescimento econômico robusto e a mudança social sem abrir mão da proteção ambiental. No dia seguinte, participa de outro debate sobre "capital natural".
Ainda na terça-feira, Nísia Trindade participará de um debate sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde e retorna na quarta-feira para um painel com Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já Alexandre Silveira é esperado para um debate no mesmo dia sobre transição energética.
Barroso também vai participar de um painel sobre transição energética, mudanças climáticas, segurança alimentar e preservação da biodiversidade na América Latina. O debate contará, entre outros, com as presenças de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, e do brasileiro Ilan Goldfajn, que preside o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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